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Sociedade Rural Argentina desaprova novo ‘dólar do agro’

O presidente da entidade afirma que a implementação da medida é “para arrecadar mais dinheiro para o governo”

Nicolás Pino, líder da Sociedade Rural , expressou sua desaprovação em relação ao lançamento do “dólar agro” unificado, que visa simplificar o preço das exportações de produtos agropecuários. Pino acredita que essa iniciativa pode causar desequilíbrios cambiais e impactar negativamente as receitas do governo.

Durante uma entrevista na Rádio Rivadavia, o chefe da SRA afirmou que o “dólar agro” não é a resposta para a indústria agrícola da Argentina. Em vez disso, ele acredita que a proposta é “meramente uma necessidade de arrecadação do governo”.

“Vai gerar distorções de preços, como gerou o ‘dolár soja’, porque, quando alguém quer intervir nos mercados, causa esse tipo de coisa: incerteza e perplexidade”, afirmou Pino.

Prejuízos da seca

Presidente da SRA contesta “dólar do agro” e prevê prejuízos de US$ 20 bilhões devido à seca em todas as áreas produtivas da Argentina. Ele cobra medidas concretas e urgentes do governo.

O governo argentino vai anunciar um novo câmbio diferencial para o setor agropecuário, com prazos de 30 e 90 dias para exportações, visando reforçar as reservas internacionais em US$ 15 bilhões. O anúncio será feito pelo ministro da Economia, Sergio Massa, nesta segunda-feira.

“É um programa para aumentar as exportações, que visa de alguma forma a facilitar a capacidade e o cumprimento dos contratos de nossos exportadores neste ano de seca, entendendo as dificuldades que nossos produtores sofreram”, disse Massa. “O desafio é promover essa medida e fortalecer as reservas no segundo trimestre, além de continuar o caminho de estabilização que a Argentina deve seguir. A seca nos atingiu muito.” As informações são da Revista Oeste.

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