Advocacia do Senado investiga se houve favorecimento à advogada Daniela Teixeira; indicada para o tribunal nega irregularidade
De acordo com O Globo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), interrompeu o envio dos nomes aprovados pela Casa para assumir cargos no STJ, após surgirem suspeitas de que a advogada Daniela Teixeira, uma das indicações de Lula (PT), havia sido favorecida.
A indicação de Teixeira para se tornar ministra do STJ estava aguardando apenas a publicação no Diário Oficial. Contudo, a Advocacia do Senado está averiguando se houve algum tipo de ilegalidade, já que a Mesa Diretora da Casa enviou somente o nome da advogada para a Presidência.
Na mesma sessão realizada em 25 de outubro, os senadores entrevistaram e deram aprovação aos desembargadores Teodoro Silva Santos (do estado do Ceará) e José Afrânio Vilela (de Minas Gerais), ambos indicados pelo presidente.
Escreve o jornal carioca: “Ao ser nomeada primeiro, Teixeira poderia ser favorecida pelo critério da antiguidade no STJ, sendo beneficiada na hora de ocupar uma vaga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou na escolha das turmas das quais fará parte, por exemplo”.
Ouvida por O Globo, a advogada afirmou não ver nenhuma irregularidade no caso e disse que espera ser empossada no próximo dia 22. “As turmas já foram escolhidas por nós em reunião com a presidência, não tiraria qualquer vantagem disso”, declarou Teixeira.