Para o chanceler Katz, Lula foi “evasivo” ao dizer que não citou o Holocausto
Na quarta-feira (28), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, mais uma vez condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre seu recente comentário a respeito das ações de Israel na Faixa de Gaza, exigindo que ele peça desculpas por suas palavras.
Na terça-feira (27), o líder do Executivo afirmou que “não utilizou a palavra Holocausto” ao fazer uma comparação entre os ataques israelenses na região e o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler (1889-1945) durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
De acordo com Katz, Lula foi “evasivo” ao negar a menção ao Holocausto. O ministro afirmou em uma postagem em português nas redes sociais que “Lula, você disse que a guerra justa de Israel contra Hamas em Gaza é igual ao que Hitler e os nazistas fizeram com os judeus”.
Ele acredita que o presidente insultou a memória dos 6 milhões de judeus que foram assassinados. “Envergonhe-se e peça desculpas”, ele disse. Katz postou uma foto de um sósia de Lula segurando um cartaz com a frase “eu não disse Holocausto” escrita em inglês.
הנשיא לולה בראיון ל-@_ENoticia מתפתל ומסביר: "לא אמרתי שואה". @LulaOficial אמרת שהמלחמה הצודקת של ישראל נגד החמאס בעזה זהה למה שהיטלר והנאצים עשו ליהודים ופגעת בזכר 6 מיליון היהודים שנרצחו בשואה. לא נשכח ולא נסלח.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) February 28, 2024
תתבייש ותתנצל! pic.twitter.com/4WCoXVYljf
O chefe de estado brasileiro é visto como “persona non grata”, em outras palavras, um indivíduo que não é aceito em Israel até que se desculpe pela afirmação. As informações são do Diário do Poder.
