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Lula ‘abre o cofre’ das emendas

Governo libera quase R$ 500 milhões aos parlamentares

Luiz Inácio da Silva, durante seu governo, disponibilizou R$ 465 milhões em emendas de relator, provenientes do Ministério da Saúde. Uma parcela superior a R$ 100 milhões será destinada a Alagoas, um dos principais redutos eleitorais de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara.

Antes de votações relevantes para o governo, Lula liberou um recurso que, segundo fontes do governo, pode chegar a R$ 600 milhões até o final desta semana. Esta é a informação divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Os acordos realizados favorecem os aliados do governo federal, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os legisladores que têm proximidade com as lideranças dos dois poderes conseguem destinar mais recursos para financiar projetos e obras em suas regiões eleitorais.

Depois de Alagoas, o segundo que mais recebeu recursos é o Rio de Janeiro. Os repasses para o Estado atendem a pleitos de petistas e deputados do centrão, informou o jornal.

Verba de emendas da Saúde

Sob o comando de Nísia Trindade, o ministério recebeu uma herança de R$ 3 bilhões do governo, resultante do fim das emendas de relator.

A pasta era foco de reclamações de parlamentares por, até semana passada, não ter liberado nada desse dinheiro.

Há cerca de um mês, o grupo de parlamentares liderados por Lira passou a transformar a pasta da Saúde em alvo, porque a equipe de Nísia criou regras para ampliar o controle na liberação de emendas parlamentares.

Lira paralisa CPIs e exige plenário cheio para ajudar o governo

A fim de ajudar o governo a aprovar três pautas importantes nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados cancelou todas as sessões das comissões da Casa durante a semana. A paralisação inclui os colegiados permanentes, temporários e de inquéritos — como no caso das CPIs.

Indo na mesma orientação, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), também cancelou a sessão prevista para esta terça-feira, 4 — na ocasião, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, seria ouvido.

Depois de uma semana de home office, os deputados começaram os trabalhos na segunda-feira 3, diferentemente das outras semanas, em que eles pousam em Brasília apenas nas terças-feiras. As informações são da Revista Oeste.

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Um Comentário

  1. E o carnaval já começou. Mas quem não foi convidado para desfilar nos carros alegóricos, vai pagar a conta!!!

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