Deputado federal (PL-MG) protocolou uma ação popular contra o Ministério da Justiça nesta terça-feira, 14
O parlamentar federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou uma ação popular contra o Ministério da Justiça e Segurança Pública devido ao sigilo aplicado a informações e estatísticas referentes à fuga de detentos das prisões brasileiras. A proposta foi lançada na Câmara dos Deputados.
“A nossa ação popular visa anular o sigilo de todos os dados de presos que fugiram de prisões aqui no Brasil”, afirmou Nikolas Ferreira. “Pelo que me parece, há uma dificuldade de atuação por parte do governo e há algo acontecendo. Essa é uma atitude que não gera transparência, muito pelo contrário.”
Nikolas Ferreira acredita que o sigilo determinado pelo ministro Ricardo Lewandowski cria “muito mais nebulosidade” e transmite a “impressão de que o governo Lula quer esconder algo” para a população.
“A administração do governo Lula quanto aos presídios tem sido desastrosa. Pela primeira vez nós vemos presidiários se evadindo de uma prisão de segurança máxima. Isso é histórico”, declarou o presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Acabo de protocolar Ação Popular contra o Ministério da Justiça por ter colocado sob sigilo os dados e estatísticas da fuga de presos das penitenciárias brasileiras após os fatídicos episódios de fuga de 04 detentos de estabelecimentos de segurança máxima. Tais informações são de…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) May 14, 2024
O legislador deseja a abertura do sigilo das informações “para que possamos saber o que está acontecendo com a segurança no nosso país”. Ele declarou que não devemos ignorar as fugas que “nunca aconteceram na história do país até o momento”.
Nikolas Ferreira anunciou nas redes sociais que protocolou uma ação popular após descobrir que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva havia “colocado sob sigilo os dados e estatísticas da fuga de presos das penitenciárias brasileiras.”
Destacou que o sigilo foi colocado “aos dados e estatísticas da fuga de presos das penitenciárias brasileiras após os fatídicos episódios de fuga de 04 detentos de estabelecimentos de segurança máxima. Tais informações são de interesse público e a sociedade não pode ser privada disso.” As informações são da Revista Oeste.