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Jordy: ‘nem no regime militar houve tantas perseguições’

Líder da oposição na Câmara acusa de tirania operações contra mais um opositor de Lula

Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição ao presidente (PT) na Câmara dos Deputados, rotulou de “tirania” a série de operações da Polícia Federal, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, contra Alexandre Ramagem (PL-RJ), o segundo deputado de oposição visado em uma semana. Jordy, o primeiro a ter seu gabinete na Câmara revistado por investigadores na Operação “Lesa Pátria”, pediu uma resposta do Congresso Nacional ao presenciar a mesma situação na manhã de quinta-feira (25), contra Ramagem, na Operação “Vigilância Aproximada”.

Jordy mencionou em suas redes sociais que “Nem no regime militar houve tantas perseguições”. Ele enfatizou que as duas operações visam parlamentares que são pré-candidatos a prefeito este ano, incluindo ele mesmo em Niterói e Ramagem no Rio de Janeiro.

Na Operação “Vigilância Aproximada”, a PF está em busca de evidências que suspeitam de ligações entre Ramagem e uma organização criminosa que operou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A alegação é de que espionaram autoridades e opositores de Bolsonaro, utilizando um software secreto da agência que Ramagem liderava, sem permissão legal e movidos por interesses pessoais e políticos, durante o governo do ex-presidente.

No caso da Lesa Pátria, a Polícia Federal determinou que Jordy possuía autoridade para comandar ações antidemocráticas, devido à sua conexão com Carlos Victor de Carvalho. Este último enviou uma mensagem que sugeriu Jordy como um “líder”, atribuindo-lhe o “poder de parar tudo”. Isso ocorreu quando protestos interromperam as rodovias de Campos dos Goytacazes, após os resultados eleitorais de 2022.

Jordy afirmou: “A justiça tirou a venda, jogou fora a balança e sobrou apenas a espada. Se não houver uma reação do Congresso Nacional para restabelecer as prerrogativas e o equilíbrio, a ditadura chegará a todos, até naqueles que aplaudem a tirania. Ou pensam que o poder tomado será devolvido?”. Ele alega ser vítima de uma perseguição autoritária e infundada, impulsionada por razões eleitorais. As informações são do Diário do Poder. 

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