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Executivos envolvidos com a mina em colapso de Maceió integram o Conselhão de Lula

Governo não quer ser responsabilizado por medidas para os moradores

Há dois empresários que têm conexões com a mina que está prestes a desabar em Maceió e que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, também conhecido como “Conselhão”, que é presidido por Luiz Inácio da Silva.

De acordo com o portal Metrópoles, o diretor-presidente da empresa petroquímica Braskem é Roberto Bischoff, que é responsável pela mina. Além disso, Claudio Medeiros é o diretor de Relações Institucionais do grupo Novonor, que é o acionista majoritário da Braskem.

A empresa anteriormente conhecida como Odebrecht agora se chama “Novonor”, e foi implicada em escândalos de corrupção durante os governos passados do Partido dos Trabalhadores (PT).

Maceió: colapso de mina cria embate entre Lira e Lula

Lula conta com um Conselhão composto por 246 pessoas, que incluem influenciadores, artistas, ativistas e empresários. Até o momento, o grupo teve apenas uma reunião desde sua recriação em maio, e o próximo encontro está agendado para dezembro, no dia 12.

A questão da possibilidade de colapso de uma das minas da empresa Braskem e a consequente afundamento do solo estão gerando uma disputa política entre o governo de Lula e o grupo político liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A mina em colapso pode resultar na formação de uma cratera com dimensões equivalentes ao estádio do Maracanã. O prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), juntamente com o político Lira e seus aliados, estão buscando envolver o governo federal na responsabilidade de prover assistência aos moradores que precisam ser retirados da região, conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com informações internas, o governo Lula tem defendido que a Braskem e a Prefeitura de Maceió são as únicas responsáveis pelas indenizações e pelo auxílio moradia das pessoas afetadas.

Há uma semana, a Defesa Civil de Maceió emitiu um aviso sobre o “risco eminente de colapso” em um dos poços da mina de sal-gema 18 da Braskem, o que tem causado o afundamento do solo da cidade, mas essa situação não é recente.

Em 2018, iniciou-se um problema que causou rachaduras nas paredes das casas e crateras no solo, ocasionando danos irreparáveis nas residências. Com o passar de cinco anos, a situação se tornou ainda mais grave e resultou na evacuação de aproximadamente 60 mil pessoas. As informações são da Revista Oeste.

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