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Eduardo B. vai ‘pedir na Justiça indenização contra Patrícia Lélis’

Investigação da Polícia Civil do DF concluiu que a jornalista mentiu ao dizer que foi ameaçada pelo deputado

Após Polícia Civil do Distrito Federal apresentar o relatório concluindo que a jornalista Patrícia Lélis mentiu ao dizer que foi ameaçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, o parlamentar comentou o desfecho.

A acusação foi feita tendo por base mensagens que teriam sido trocadas com Eduardo em 2019, quando ela trabalhava no PSC, antigo partido do deputado. De acordo com Patrícia, o deputado publicou em uma rede social que os dois estavam namorando e, quando ela negou o relacionamento, ele teria afirmado que “iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido”. Uma perícia feita nas conversas apontou a existência de “indícios de simulação”.

Em sua conta do Twitter, o deputado falou sobre o todo o episódio e lamentou que o caso tenha sido usado para prejudicar sua imagem nas eleições de 2018. Eduardo Bolsonaro ainda afirmou que pretende “pedir na justiça indenização contra Lelis”.

Leia o que disse o deputado:

Lembro como se fosse hoje, eu e JB na rua assistindo TV e a cada fim de bloco do JN a chamada: eu como se tivesse ameaçado uma jornalista e JB no caso do racismo ao brincar que negro pesava 8 arroubas (fato de 1 ano antes, na Hebraica-RJ, onde todos entenderam a piada e riram).

A PGR à época, Raquel Dodge, ofereceu simultaneamente as 2 denúncias, a menos de 6 meses da eleição. Soou como conteúdo político, ainda mais porque Lelis só apresentou um vídeo em que uma 3ª pessoa filma seu celular e ela numa suposta conversa comigo, via Telegram, em que as mensagens se autodeletavam após alguns segundos de vistas. A filmagem era quase profissional, deve ter usado um tripé, como se por coincidência esperasse minhas “ameaças” e meu nome estava no celular dela só com meu número, que era praticamente de conhecimento público.

Isso sem contar a carreira de Lélis de denúncias como vítima na Polícia Civil (Metrópoles tem excelente matéria sobre isso já em 2016). Neste meu caso, Patrícia Lelis foi procurada pela PF para se defender da acusação de denunciação caluniosa, mas alegou morar nos EUA e só falar por telefone depois de se consultar com um advogado. Lélis sumiu e depois não respondeu aos contatos telefônicos e nem emails da PF.

Assim, ressalto que em tempos de politicamente correto é preciso serenidade antes de mover um processo criminal, ainda mais contra pessoas públicas visto que nosso trabalho é intimamente conectado à nossa imagem.

Como disse minha advogada, Karina Kufa: “Isso prejudica até mesmo a causa das mulheres que são, de fatos, vítimas de violência (…) Precisamos ter cautela com as fake news produzidas para atingir candidato, pois muitas vezes a demora da aparição da verdade pode prejudicar inocentes. A esquerda é a maior propagadora de fake news e isso o tempo vai mostrar”.

Aguardo agora o desfecho desta ação criminal para pedir na justiça indenização contra Lelis. Além disso, notificarei o wikipedia para alterar minha descrição em sua página.

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