Grupo de parlamentares pede investigação de ministro do STF por crime de responsabilidade
Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara dos Deputados pelo PL-RJ, declarou na segunda-feira, dia 17, que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cometeria prevaricação caso não aceitasse a petição para o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Segundo Jordy, se Pacheco se recusasse a aceitar o pedido, ele seria “conivente com o desprezo pela Constituição”.
Na quarta-feira, 19, é esperado que o deputado do Partido Liberal (PL) faça uma solicitação de impeachment do ministro junto ao Senado. A reação de alguns parlamentares contra Barroso surgiu após sua declaração no congresso da União Nacional dos Estudantes, na semana passada, na qual afirmou que “contribuímos para derrotar o bolsonarismo”.
“Não há alternativa a não ser Pacheco aceitar”, declarou Jordy sobre o pedido de abertura de processo de impeachment. “O crime de responsabilidade é notório. Não dá mais para aguentar tantos desmandos. Deixar de aceitar esse pedido é prevaricar, é não cumprir a lei, é ser conivente com o desprezo pela Constituição”, concluiu o deputado federal em entrevista ao portal Poder360.
Após a apresentação do pedido de impeachment contra Barroso, outros membros da Câmara e do Senado têm a opção de assiná-lo. De acordo com o congressista, 79 deputados e 11 senadores já declararam que irão apoiar o requerimento.
Segundo os deputados da oposição, acredita-se que Barroso deva ser alvo de investigações devido ao crime de responsabilidade, seguindo a Lei 1.079 de 1950, que impede que um ministro do Supremo participe de atividades político-partidárias.
Presidente do Senado não deve dar continuidade ao pedido de impeachment
Apesar das palavras de Jordy, o presidente do Senado não deve prosseguir com o pedido. Pacheco argumentou que a declaração de Barroso foi inadequada e infeliz, mas enfatizou que um impeachment é sempre uma ruptura e rotulou a situação como extremamente desfavorável. As informações são da Revista Oeste.
Pacheco,jamais colocaria esse impeachment em votação, tem rabo preso no Judiciário e poderia acarretar a liberação escancarada de suas espúrias negociatas. Pobre e indefensável Brasil,a cada dia ,mais pisoteado e desprezado por todas intituições “Republicanas”. Hoje,mais que nunca,sinto saudade dos “anos de chumbo”,éramos felizes e sabíamos.