PGR pediu acesso a informações dos seguidores das redes sociais do ex-presidente no inquérito dos atos de 8 de janeiro
A equipe jurídica de Jair Bolsonaro (PL) se opôs à Procuradoria-Geral da República (PGR) e solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) não conceda acesso aos dados das redes sociais e à lista de seguidores do ex-presidente. A petição foi entregue na terça-feira (18) ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Na segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) permissão para visualizar as publicações de Bolsonaro, juntamente com as métricas que mostram o nível de interação dessas postagens. O Ministério Público também solicitou a lista de seguidores do ex-presidente em todas as plataformas digitais.
Para os advogados, o pedido da PGR é um “patrulhamento ideológico”. A defesa alega que o acesso aos seguidores do ex-presidente dá margem para suspeita de pessoas que não participaram dos atos antidemocráticos.
“De fato, ao pretender ver o presente inquérito abastecido com a identificação de todos os quase cinquenta milhões de seguidores do ex-presidente em suas redes sociais, a mensagem subliminar que se tem colocada a este enorme público é evidentemente de que, tantos quantos tenham exercido livremente seu direito de acompanhar a movimentação eletrônica dos perfis de uma figura de inegável expressão política como o ex-presidente Bolsonaro, poderão, futura e oportunisticamente, vir a serem questionados por tal opção”, disse os advogados.
O pedido da PGR visa analisar e investigar se Jair Bolsonaro incitou os ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília. Ele nega ter influenciado os atos de 8 de janeiro.
Bolsonaro e seus advogados vão receber um sonoro “não” desse ser despresível,AM.
O “capitão” tem que se cuidar,não dê ousadia ao azar,essa raça espúria, é diabólica e pra mandá-lo ver Jesus ,antes do combinado,é moleza.
Com certeza, mas também, vão ver o tamanho do tiro no pé que vai ser. Pessoas que nem pensavam antes em seguir o mito nas redes sociais, vão passar a ser seguidores.