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CPMI para investigar organizações criminosas recebeu 90 assinaturas na Câmara

Para aprovar um pedido, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 adesões de senadores.

O pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que deve investigar o avanço das organizações criminosas no Brasil, já possui o apoio de 90 deputados e de 18 senadores. De autoria do deputado federal Coronel Meira (PL-PE), o requerimento foi protocolado na tarde desta quarta-feira, 29, na Câmara. O pedido precisa de 171 assinaturas de deputados e de 27 adesões de senadores.

A CPMI pretende apurar a relação entre a ampliação dos índices de homicídios no território nacional, com a atividade do narcotráfico; levantar dados acerca da expansão da atuação de organizações criminosas em todo o país; a recente onda de ataques no Rio Grande do Norte; e o plano de assassinar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por parte do Primeiro Comando da Capital.

Além disso, a CPMI deve reunir informações sobre a estrutura e funcionamento das facções criminosas, dentro e fora dos presídios. No RN, os ataques começaram há duas semanas. Os criminosos atearam fogo a prédios públicos, comércios e veículos.

Segundo a polícia, as ações foram organizadas por uma facção criminosa que, em troca da suspensão dos ataques, queria a implementação de visitas íntimas, instalações elétricas e televisões nas celas dos presídios estaduais. Até 24 de março, segundo o governo, foram registrados pelo menos 300 ataques criminosos e mais de 200 pessoas foram presas.

De acordo com as autoridades policiais, os ataques ocorridos foram planejados por um grupo criminoso que exigiu, como condição para cessar as ações violentas, a permissão de visitas íntimas, melhorias na infraestrutura elétrica e a instalação de televisores nas celas dos presídios do estado. Segundo o governo, foram registrados pelo menos 300 ataques criminosos e mais de 200 pessoas foram presas. As informações são da Revista Oeste.

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