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Ministro Benedito Gonçalves, do TSE, vota para tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos

Para o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, está configurado abuso de poder político no uso do cargo de presidente por Jair Bolsonaro

Nesta terça-feira (27), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves, votou para que (PL) seja considerado inelegível pelos próximos oito anos. A ação, que está em andamento em sigilo na Corte, investiga a conduta de Bolsonaro durante uma reunião com embaixadores realizada no Palácio da Alvorada em julho do ano passado. Durante a reunião, Bolsonaro levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas e questionou o sistema de votação brasileiro. Além disso, o ministro votou pela absolvição do candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto, alegando que não foi comprovada sua responsabilidade na acusação. O julgamento será retomado nesta quinta-feira (29).

De acordo com Benedito Gonçalves, Jair Bolsonaro abusou do poder político ao utilizar sua posição como presidente para prejudicar o ambiente eleitoral. O ministro afirmou que houve desvio de finalidade no uso do “poder simbólico do presidente e da posição de chefe de Estado”.

Desfiou monólogo insidioso sobre o sistema eletrônico e a Justiça Eleitoral. Com habilidade, costurou os retalhos de informações falsas já tão naturalizadas em sua fala que soavam legítimas, usou como linha o simulacro de desejo por eleições transparentes e por resultados autênticos. Bordou discurso com apelo rude para que a comunidade internacional não desse ouvidos ao TSE e arrematou os pontos com alerta de que algo precisava ser feito, uma ação ainda ser verbo, mas que partia da ideia de que a simbiose Presidência da República/Forças Armadas jamais aceitaria uma imaginária farsa eleitoral. O resultado dessa tapeçaria não ornou com fundamentos sobre os quais o brasil se constrói como estado democrático. MINISTRO BENEDITO GONÇALVES, CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA ELEITORAL

Durante a votação, Benedito Gonçalves sintetizou sua opinião e argumentou pela inclusão da suposta minuta de plano golpista encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, no conjunto de evidências do processo. A minuta sugeria a intervenção no TSE e a anulação do resultado das eleições.

“Destaco eu a admissibilidade da minuta não confronta, revoga ou contraria nossa jurisprudência formadas nas eleições de 2014 a respeito dos limites e objetivos da demanda”, disse o relator.

De acordo com Benedito, a suposta minuta do golpe está relacionada ao pedido de ação feito pelo PDT, que menciona a disseminação de notícias falsas por Bolsonaro acerca do processo eleitoral.

O relator mencionou o exemplo do julgamento da chapa Dilma-Temer, ocorrido em 2017. Naquele momento, o TSE decidiu não considerar novas informações sobre possíveis irregularidades que teriam favorecido a chapa nas eleições de 2014, pois tais fatos não foram apresentados como uma continuação do relato inicial.

Depois que Benedito votar, os outros ministros votarão na quinta-feira (29) na ordem seguinte: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.

A ação também inclui o general Walter Braga Netto, que concorreu como vice na chapa de Bolsonaro, mas o Ministério Público Eleitoral defende que ele deve ser absolvido, uma vez que não há evidências de sua participação nos eventos investigados na ação.

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3 Comentários

  1. O senhor Benedito tem sérios problemas existenciais, consegue ser mais feio do que o ministro da justiça, Sr Flávio, por esta razão quer desforrar as suas frustrações prejudicado pessoas, como no caso Bolsonaro.

  2. Benedito Capacho Gonçalves, é um mitômano contumaz e de um cinísmo,bem próprio dos canalhas. “Pseudo Juíz”,com uma cântilena jurídica enfadonha,cansativa e nauseante,não convence ninguém.

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