PGR é contra Liberação de Ex-Diretor da PRF Detido por Possível Interferência nas Eleições de 2022
A decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) foi contra a liberação de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A detenção foi por conta de alegadas ações da corporação que possivelmente interferiram nas eleições de 2022.
Segundo um documento datado de 26 de abril e adquirido pelo Poder360, o Procurador-Geral, Paulo Gonet, destacou a falta do relatório de investigação da Polícia Federal (PF) no caso judicial. De acordo com Gonet, essa omissão torna impossível a revogação da prisão preventiva de Vasques.
O ex-diretor da PF já está preso há oito meses, mesmo sem a apresentação de uma denúncia. Até agora, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou dois pedidos de liberdade feitos pela sua defesa.
Recentemente, o tribunal julgou como “incabível” um requerimento apresentado pelos advogados de Vasques, solicitando que o responsável pela investigação compartilhasse informações sobre o desenvolvimento do inquérito e os testemunhos recolhidos. Segundo o STF, a defesa não tem a capacidade de “pautar” a direção da investigação.
“O que reitera os fundamentos pelos quais não pode a defesa pugnar pela revogação da prisão somente tendo como base o tempo de tramitação do inquérito policial”, diz trecho da decisão.
O site também informa que o delegado encarregado, Flávio Vietez Reis, não está mais no caso, uma vez que foi transferido para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A investigação já está em um estágio avançado.
A prisão de Silvinei Vasques e investigações em curso
Em agosto de 2023, Silvinei Vasques foi preso sob alegações de coordenar operações de blitz da PRF em estados do Nordeste durante as eleições, bem como apoiar a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) através de postagens em redes sociais. Até agora, duas delações premiadas foram estabelecidas no contexto das investigações. As informações são da Revista Oeste.
Um absurdo a prisão desse excelente policial. Tivemos propagandas eleitorais não enviadas para rádios, perseguições a eleitores e formadores de opinião Conservadores e vários outros episódios vindo à tona com denúncias do antigo Twitter, hoje X, e mesmo com exposições irrefutáveis de ações, ninguém mais preso. Tivemos ministros do STF dizendo “derrotamos o bolsonarismo” e nada de cadeia ou impeachment. Existe algo muito estranho nisso tudo. Será que o pedido de votos do descondenado ao Boulos de M. vai ficar impune? Ou teremos a óbvia inelegibilidade do descondenado?
A lei, ora a lei. O que vale é a perseguição, agora uma coisa deve-se rever se tivermos chances de democratizar o Brasil, fazer com que as forças de estado, sejam forças de estado sem torcida por quem esteja a frente do executivo. Justiça não pode ser política, jamais. O bom é que o ministro do STF, tá pouco se lixando para a PGR.
Pior é bem assim