Bolsonaro critica quarentena para juízes e PMs e promete veto

Presidente, no entanto, disse esperar que a medida não seja aprovada no Senado
Presidente Jair Bolsonaro Em Sua Live Semana Foto, Reprodução,Redes Sociais Presidente Jair Bolsonaro Em Sua Live Semana Foto, Reprodução,Redes Sociais
Presidente Jair Bolsonaro Em Sua Live Semana Foto, Reprodução,Redes Sociais

Presidente, no entanto, disse esperar que a medida não seja aprovada no Senado

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão da Câmara dos Deputados de voltar com a quarentena eleitoral para magistrados, procuradores, policiais e militares no texto do novo Código Eleitoral. A medida havia sido derrubada na semana passada, mas uma articulação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), trouxe de volta o mecanismo ao texto.

O placar final da votação terminou em 273 votos a favor, 211 contrários e três abstenções. No total, a volta da quarentena contou com o apoio de lideranças do MDB, PSDB, PSD, PL, PCdoB, Cidadania, Avante, DEM, PT e Republicanos.

Ao falar sobre a medida, Bolsonaro disse esperar que não passe no Senado.

– Vocês que é militar da ativa, bombeiro, policial, juiz, militar das Forças Armadas. Para você ser candidato, é preciso estar há cinco anos na reserva. Um absurdo isso aqui. Vai para o Senado. Espero que o Senado não aprove isso aqui – apontou.

Para o presidente, a medida é uma maneira de excluir os militares da política.

– Veja, o cara sai da cadeia e já pode se candidatar a presidente da República. E você, militar da ativa, não pode ser candidato a vereador. Isso não tem cabimento. É querer alijar os militares de maneira geral da política – ressaltou.

Ele então prometeu vetar o trecho caso seja aprovado no Senado.

– Obviamente, se passar no Senado, que eu acho que não passa, a gente veta. E aí volta para o Congresso, que mantém ou não o veto – destacou.

Por fim, Bolsonaro lembrou que o texto contou com o apoio de partidos de esquerda.

– E como votaram os partidos de esquerda? Tá na cara que votaram a favor. Eles querem, cada vez mais, os militares fora da política – criticou.

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