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Argentina permanece sob terror de saques e violência

Loja em Buenos Aires é alvo de ataques e 94 pessoas são detidas por tentativas de saques.

Nos últimos dias, houve diversos roubos em supermercados e lojas na , resultando na detenção de quase 200 pessoas. Esses atos criminosos foram aparentemente planejados por grupos de bairros menos favorecidos e geraram discussões políticas em meio à crise econômica e de preços, a apenas 60 dias das eleições gerais de outubro.

Durante a última semana, indivíduos mal-intencionados invadiram diversos supermercados e estabelecimentos comerciais em diferentes províncias da Argentina, causando danos materiais consideráveis. As regiões afetadas incluem Buenos Aires, Mendonza, Córdoba, Neuquén e Río Negro.

Loja em Buenos Aires é alvo de ataques e 94 pessoas são detidas por tentativas de saques.

Em Buenos Aires, houve um ataque a uma loja que foi impedido pelos moradores locais. De acordo com informações oficiais divulgadas em entrevistas coletivas, a polícia deteve 94 pessoas em bairros periféricos da capital, havendo um total de 150 tentativas de saques registradas.

Em comunicado, o governo local disse: “São criminosos que agem de forma organizada, com a participação de menores de idade”. De acordo com o portal UOL, na região argentina de Mendonza, foram 66 presos. Os casos, apesar de isolados, remetem à violência dos saques registrados na Argentina durante os governos dos social-democratas Raúl Alfonsín e Fernando de la Rúa, entre os anos 1990 e início do milênio.

Javier Milei, o candidato mais votado nas primárias, critica saques e sistema socialista na Argentina.

Javier Milei, o candidato mais votado nas primárias do dia 13 de agosto, disse que “é trágico ver novamente depois de 20 anos as mesmas imagens de saques que vimos em 2001. Pobreza e saques são duas faces da mesma moeda”. Grande parte do sucesso de Milei entre os argentinos deve-se à sua crítica mordaz contra o sistema socialista.

A população da Argentina enfrenta uma inflação muito alta, o que resulta em pobreza e dificuldades financeiras. O país tem uma das taxas de inflação mais elevadas do mundo, superando 100% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, mais de 40% dos argentinos vivem em situação de pobreza. As informações são da Revista Oeste.

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