PGR irá analisar investigação de Alcolumbre por travar sabatina

Pedido foi enviado à PGR pela ministra Rosa Weber, do STF
Davi Alcolumbre, Presidente Da CCJ Do Senado Foto,Agência Brasil,Fabio Rodrigues Pozzebom Davi Alcolumbre, Presidente Da CCJ Do Senado Foto,Agência Brasil,Fabio Rodrigues Pozzebom
Davi Alcolumbre, Presidente Da CCJ Do Senado Foto,Agência Brasil,Fabio Rodrigues Pozzebom

Pedido foi enviado à PGR pela ministra Rosa Weber, do STF

Nesta sexta-feira (15), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação contra o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). A medida tem por base a demora na sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Ex-advogado-geral da União, Mendonça foi indicado em 13 julho pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio de Mello no STF. Mas, desde então, seu nome não passou pelo primeiro passo para ingressar na Corte, já que Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, ainda não definiu a data do procedimento.

Diante da demora, um advogado decidiu acionar o Supremo para questionar a iniciativa de Alcolumbre. Na ação, ele pediu que o presidente da CCJ seja afastado de seu posto pelos indícios de crimes de responsabilidade, de discriminação religiosa e contra o Estado Democrático de Direito.

Diante do pedido, Weber enviou a ação para o posicionamento da PGR.

– Determino a abertura de vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe a formação da opinio delicti em feitos de competência desta Suprema Corte, para manifestação no prazo regimental – escreveu Weber.

Nesta quarta-feira (13), após inúmeras críticas, Alcolumbre emitiu uma nota para falar do atraso na sabatina. No texto, o senador apontou que a “nomeação do ministro do Supremo Tribunal Federal” é “um ato complexo” e disse que não aceita “ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja”.

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