Mendonça critica justiça ativista e prega Supremos estáveis

Ministro do STF defende juiz com ‘autocontenção’ e respeito aos demais poderes
Ministro Do STF, André Mendonça Foto, Nelson Jr.,SCO,STF Ministro Do STF, André Mendonça Foto, Nelson Jr.,SCO,STF
Ministro Do STF, André Mendonça Foto, Nelson Jr.,SCO,STF

Ministro do STF defende juiz com ‘autocontenção’ e respeito aos demais poderes

Na última sexta-feira (15), durante a Convenção da Associação Brasileira de Juristas Conservadores (Abrajuc), o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou críticas ao ativismo judicial. Embora não tenha mencionado explicitamente a liderança do Judiciário brasileiro, do qual faz parte, o ministro ressaltou a necessidade das Supremas Cortes assegurarem a estabilidade da sociedade em seus respectivos países.

Mendonça observou que a “carga ideológica” da doutrina do Direito é extremamente intensa e, ao tentar retificar distorções sociais, acaba por sobrepujar outros Poderes.

“É muito interessante ter ativismo judicial quando se é maioria. E quando a maioria é inversa? Vamos defender o ativismo? Por isso, é preciso ter cuidado”, alertou Mendonça, conforme informações da Revista Oeste.

O indicado ao STF pelo antigo presidente (PL) enfatizou que, apesar de suas discordâncias em relação a algumas leis, entende que é seu dever respeitar as decisões tomadas no Parlamento, corrigindo possíveis distorções de natureza constitucional.

Nesta declaração, Mendonça enfatizou a importância de a suprema Corte de uma nação exercer a “autocontenção”. Ele justificou isso, dizendo que seus membros chegam ao cargo vitalício através da indicação de um presidente e de uma sabatina no Senado. O ministro do STF concluiu: “Não posso ir além do meu papel”.

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