Informação, publicada há sete anos, foi relembrada nas redes sociais por Bolsonaro
Antes de passar pelo processo de impeachment, Dilma Rousseff, a ex-presidente, reuniu embaixadores para um evento intitulado “Encontro com Juristas pela Legalidade da Democracia”, que se opunham à remoção legal da presidente do cargo.
De acordo com a Folha de S.Paulo, todos os embaixadores estrangeiros em Brasília, que somavam cerca de 150 pessoas, foram convidados para uma reunião em março.
Nesta segunda-feira, 3, o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou um print de uma notícia publicada em 22 de março de 2016. Na última sexta-feira, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu os direitos políticos de Bolsonaro por oito anos, por 5 votos a 2, devido a uma reunião que ele realizou com embaixadores em 2022, antes do período de campanha eleitoral.
De acordo com um artigo publicado pela Folha em 2016, o Palácio do Planalto não divulgou a lista completa de embaixadores que estiveram presentes, mas confirmou que pelo menos 70 compareceram ao evento. O governo se recusou a comentar sobre a motivação por trás do convite aos diplomatas.
De acordo com o periódico, Dilma e seus seguidores organizaram o evento com o intuito de criar uma situação semelhante à vivenciada pelo Brasil na década de 1960, durante a Campanha pela Legalidade, quando o presidente Jânio Quadros renunciou e João Goulart, então vice-presidente, defendeu sua posse.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 3, 2023
No discurso durante o evento no qual estavam presentes os embaixadores, Dilma afirmou que o momento político tornou necessário “mobilizar a sociedade em torno de uma nova campanha pela legalidade como estamos fazendo hoje”. Segundo a Folha, a plateia do evento repetiu inúmeras vezes: “Não vai ter golpe”. As informações são da Revista Oeste.
