Nesta sexta, o STF começou a analisar, em plenário virtual, a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, mas o julgamento foi interrompido
Em publicação nas redes sociais, Deltan Dallagnol (foto) relembrou uma história familiar para criticar descriminalização do aborto.
No vídeo, o ex-deputado federal contou que sua mãe contraiu toxoplasmose durante a gestação e que o médico recomendou a ela que abortasse para evitar o nascimento de uma criança com deficiências
Hoje, sexta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a avaliação, em ambiente virtual, da legalização do aborto até a 12ª semana de gravidez. Depois de a ministra Rosa Weber, presidente do STF e relatora do processo, manifestar seu apoio à causa, o julgamento foi suspenso a pedido do ministro Luís Roberto Barroso e prosseguirá no plenário físico.
Atualmente, a legislação permite a interrupção da gravidez em situações em que a gestante corre risco de morte, em casos de estupro ou quando o feto não tem cérebro formado, também conhecido como anencefalia.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) que é líder da oposição no Senado, conseguiu coletar o número mínimo de assinaturas exigido para apresentar uma proposta de plebiscito a respeito da legalização do aborto no Brasil.
“O médico da minha mãe recomendou que ela abortasse”, diz @deltanmd, ao criticar a possibilidade de descriminalização do aborto pelo STF. pic.twitter.com/WYayt0Imnc
— O Antagonista (@o_antagonista) September 22, 2023