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Alexandre de Moraes negou busca e apreensão no gabinete de Brazão após orientação da PGR

Ministro do STF disse não haver indícios de que deputado guardava provas em gabinete parlamentar.

, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou a solicitação da Polícia Federal para executar uma busca e apreensão no escritório do deputado Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) na Câmara dos Deputados.

O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alegou a falta de uma ‘demonstração razoável’ de que o parlamentar estaria mantendo provas ligadas ao homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em seu escritório, foi a base para a decisão do ministro.

Segundo o que foi divulgado pela Folha de S.Paulo, o ministro enfatizou na decisão a falta de uma “demonstração razoável” que indicasse que o parlamentar estivesse mantendo provas ligadas ao homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em seu gabinete.

A PGR recebeu com preocupação o pedido de busca na Câmara, sinalizando o perigo de “atritos interinstitucionais”.

Alvos de prisão

Na ação que visou os supostos responsáveis pelo homicídio, Chiquinho Brazão foi preso pela Polícia Federal, assim como Domingos Brazão, irmão de Chiquinho e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-diretor da Polícia Civil no Rio de Janeiro.

Paes, que é um aliado do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) no Rio de Janeiro, observou Brazão assumir o posto de secretário da Secretaria de Ação Comunitária de outubro de 2022 a janeiro do ano corrente, como resultado de um pacto político organizado para a administração da cidade.

A prefeitura do Rio atribuiu a escolha de Brazão para a pasta ao partido Republicanos, conforme notificado em um comunicado neste domingo (24), afirmando que sua nomeação foi uma decisão do partido. Posteriormente, o Republicanos o substituiu devido a rumores sobre sua participação no caso Marielle. No entanto, Brazão era membro do União Brasil, que o expulsou algumas horas após a prisão.

A participação no caso Marielle foi revelada através da delação de Ronnie Lessa, responsável pelos tiros que resultaram na morte da ex-vereadora. A família Brazão já era citada como suspeita desde o começo das investigações, particularmente Domingos Brazão. A posse de Chiquinho Brazão no cargo de secretário de Ação Comunitária aconteceu em 30 de outubro de 2023.

A admissão no gabinete de Paes foi vista como um componente de uma estratégia política focada na reeleição do prefeito, envolvendo uma aliança com o Republicanos, que naquele momento apoiava o governo federal, e dessa forma, foi vista como uma manobra crítica para a nomeação.

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5 Comentários

  1. Por que será que o Excelentíssimo não autorizou a busca e apreensão no gabinete do Excelentíssimo deputado?
    Estranho, autorizou busca e apreensão na casa do ex-presidente, por nada!
    Cazuza dizia bem…!

  2. TEM MUITO CAROÇO NESSE ANGU. NINGUÉM FALA A VERDADE DOS VERDADEIROS MOTIVOS DA MORTE DE DEPUTADA. SE TIVESSEM A MESMA VONTADE DE PROCURAR OS MANDANTES DA FACADA DO BOLSONARO , JÁ TERIAM VÁRIOS POLÍTICOS DE ALTO GRAU PRESOS E CONDENADOS.

  3. Marielle morreu por ser boa menina? Me engana que eu não gosto. Fosse Bolsonaro,até as cuecas dele seriam investigadas,mas o “Mito” tem Deus o Orientando e Protegendo,se ELE é por mim,quem será contra mim,né?

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