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Rússia se beneficiou do ataque, diz líder do Hamas no exterior

Ex-chefe do grupo terrorista apelou ao Hezbollah e outras organizações para se juntarem em uma “guerra total” contra Israel

Khaled Mashal, ex-líder do Hamas e um dos líderes atuais do grupo terrorista no exterior, pediu que o Hezbollah e outras organizações se unam para uma “guerra total” contra Israel. Além disso, Mashal reconheceu que a Rússia se beneficiou do ataque de 7 de outubro.

“Não há dúvida de que, se o Hezbollah aderir, isso fará uma diferença real. Esperamos que isso aconteça, mas a decisão é deles”, disse Mashal em entrevista à TV egípcia Sada Elbalad, defendendo a estratégia de dividir Israel em “duas ou mais frentes” de combate.

“Queremos que as comunidades árabes no Ocidente sejam ativas e (queremos também) cooperação com superpotências como a e a Rússia”, continuou o antigo chefe do Hamas. “A Rússia se beneficiou do nosso (ataque), porque distraímos os EUA deles e da Ucrânia.”

Segundo Mashal, “a China viu (no ataque) um exemplo deslumbrante”, então “os chineses estão pensando em executar um plano em Taiwan, fazendo o que as Brigadas Al-Qassam [segmento do Hamas] fizeram em 7 de outubro”.

“Os russos nos disseram que o que aconteceu em 7 de outubro será ensinado nas academias militares”, vangloriou-se ainda o líder terrorista, para quem “os árabes estão dando ao mundo uma aula magistral”.

Khaled Mashal, nascido em Silwad, na Cisjordânia, em 1956, liderou o Hamas de 1996 a 2017 e atualmente é um dos líderes do grupo no Qatar, onde, segundo Israel, desfruta de uma vida luxuosa. Em um vídeo divulgado em 28 de agosto, o Estado judeu afirmou que Mashal tem um patrimônio líquido de US$ 4 bilhões. De acordo com um jornal alemão, a liderança do grupo terrorista construiu uma fortuna financeira, enquanto a população de Gaza vive em condições precárias.

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