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Promotor quer investigação contra jornalista da Folha por reportagem sobre tiroteio em campanha de Tarcísio

Integrante da equipe pediu para repórter apagar imagens

Fabiano Augusto Petean, o promotor, solicitou à Justiça Eleitoral que investigue um jornalista da Folha de S.Paulo que divulgou a notícia de que a equipe de Tarcísio de Freitas ordenou a um cinegrafista que deletasse um vídeo de um tiroteio que ocorreu durante sua campanha em 2022.

A Folha anunciou na quarta-feira, 6, que o jornalista Artur Rodrigues está sendo investigado por Petean. Além disso, Petean solicitou uma investigação sobre Joaquim de Carvalho, do site Brasil 247, por suspeita de publicação de conteúdo falso em suas matérias.

Enquanto Tarcísio realizava sua campanha durante o segundo turno das eleições em 2022, um funcionário da Jovem Pan registrou um confronto armado entre a polícia e moradores de Paraisópolis, uma favela localizada na zona sul de São Paulo. Durante o incidente, um indivíduo foi morto.

Segundo Tarcísio, membro da equipe pediu que imagens fossem apagadas por “preocupação com as pessoas”

A Folha publicou um áudio que mostrou um integrante da equipe de campanha de Tarcísio pedindo ao cinegrafista: “Você tem que apagar.” O promotor também falou em interrogatórios com “diretores de reportagem que autorizaram a divulgação das matérias constantes dos autos”.

O promotor mencionou a declaração do cinegrafista durante a investigação, onde este afirmou que nunca disse que o incidente em Paraisópolis foi uma “uma farsa da campanha eleitoral de Tarcísio”. A Folha de S.Paulo também negou ter feito tal afirmação.

“Ao contrário do que sugere o promotor, as reportagens publicadas pela Folha a respeito também não traziam essa afirmação”, disse o jornal, que também disse que não foi notificado sobre a medida. De acordo com a Folha, o jornalista também não foi notificado oficialmente pela Justiça.

Fabrício Cardoso de Paiva, funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), requereu a exclusão das imagens.

Ele afirmou durante uma declaração que tinha uma amizade de aproximadamente três décadas com Tarcísio e que compareceu ao evento político enquanto estava afastado de suas atividades regulares, por admirar o candidato. Conforme relatos de testemunhas, ele exercia a função de segurança e portava uma arma.

Em um debate na televisão dias depois do tiroteio, Tarcísio afirmou: “Ele [integrante da equipe] pediu o seguinte: ‘Apaga isso, apaga aquilo’. Sabe por quê? Preocupação com as pessoas.” As informações são da Revista Oeste.

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Um Comentário

  1. Esse profissional é muito bom e dedicado, poderiam premiá-lo com o caso da “da Suposta Facada em Bolsonaro”. Acabaria com ocaso em pou tempo.
    Depois investigar um certo elemento, que aparace um dia forte e com 10 dedos, e em outro, caído, cheio de rugas e com 9 dedos.

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