Política

Ex-ministro que já foi preso entra para o governo Lula

Neri Geller foi nomeado para comandar uma secretaria do Ministério da Agricultura

Neri Geller foi escolhido pelo governo de como líder da Secretaria de Políticas Agrícolas, conforme publicado no diário oficial em 22 de março. Em 2018, o político foi preso e também esteve à frente do Ministério da Agricultura durante a gestão de Dilma, que incorporou o órgão em questão.

Segundo informações do O Antagonista, Neri Geller, filiado ao PP do Mato Grosso, foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral por um período de oito anos a partir de 2022. Ele é acusado de ter utilizado a conta bancária do seu filho para esconder gastos da sua campanha à Câmara dos Deputados nas eleições de 2018.

Anteriormente, a Justiça Eleitoral havia proibido que o ex-ministro ocupasse cargos públicos, mas recentemente ele conseguiu reverter essa decisão judicial.

Prisão de Neri Geller

Em decorrência da Operação Capitu, que é um desdobramento da Lava Jato, o político foi detido pela Polícia Federal no dia 9 de novembro de 2018. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça concedeu sua liberdade dois dias após sua prisão.

A investigação conhecida como Operação Capitu buscava apurar um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, em que integrantes do MDB recebiam propinas em troca de favorecimentos à empresa JBS. A origem das investigações está ligada à delação do doleiro Lúcio Funaro, que é considerado o operador do PP, partido político ao qual Neri Geller pertence.

Passagens pelo Ministério da Agricultura

Entre 2014 e 2015, o político exerceu o cargo de chefe do Ministério da Agricultura, e também esteve à frente da Secretaria de Políticas Agrícolas em duas ocasiões distintas: em 2013, durante a gestão de Mendes Ribeiro Filho, e de 2016 a 2018, sob a liderança de Blairo Maggi, que tem conexões com o atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. As informações são da Revista Oeste.

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