Crescem os brasileiros que avaliam o governo como “ruim e péssimo”
Depois de celebrar boas taxas de aprovação no começo do ano, pela primeira vez em seu mandato, o número de indivíduos insatisfeitos com a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassa aqueles que estão contentes, conforme indica a pesquisa de popularidade da AtlasIntel.
O percentual de brasileiros que classificam o governo como “ruim e péssimo” aumentou de 39% para 41%. Por outro lado, a parcela dos que consideraram como “ótimo e bom” diminuiu de 42% para 38%. A alternativa “regular” teve um acréscimo, passando de 16% para 18%.
Movimentos similares no que se refere à aceitação do presidente, que caiu de 52% em janeiro para 47% atualmente. A rejeição foi de 43% para 46%. Considerando a margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo, podemos afirmar que existe um equilíbrio entre a fração da população que apoia e a que rejeita o presidente.
Problemas do Brasil
A pesquisa também examinou quais são as principais questões do Brasil que mais geram reclamações da população. Estas são:
- Segurança Pública: 50%
- Justiça e combate à corrupção: 59%
- Pobreza, desemprego e desigualdade social: 20%
- Mau funcionamento da Justiça: 16%
Ademais desses elementos, a conjuntura econômica nacional também contribui para a queda do favoritismo de Lula. O governo festejou o fato de que o PIB (Produto Interno Bruto) do último ano alcançou 2,9%, o maior valor em 12 anos, contudo, a visão do público parece distanciar-se da realidade. 53% avaliam a situação do país como ruim, e somente 28%, como boa.
34% das pessoas veem as circunstâncias familiares como ruins, enquanto 23% as consideram boas. A situação de emprego é percebida de forma semelhante: 57% a consideram ruim e 19%, boa. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil atualmente é de 7,6%, a mais baixa desde 2015. As informações são do Diário do Poder.
