Bolsonaro, sobre precatórios: ‘Em grande parte, é armação’

Presidente também declarou que mantém a sua posição em favor do voto impresso auditável
Presidente Jair Bolsonaro Durante Entrevista No Palácio Do Planalto, Foto,Alan Santos,PR Presidente Jair Bolsonaro Durante Entrevista No Palácio Do Planalto, Foto,Alan Santos,PR
Presidente Jair Bolsonaro Durante Entrevista No Palácio Do Planalto, Foto,Alan Santos,PR

Presidente também declarou que mantém a sua posição em favor do voto impresso auditável

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 27, que o montante a ser pago em precatórios em 2022, cerca de R$ 90 bilhões, em grande parte, “é armação”. O valor representa um acréscimo de R$ 34,4 bilhões em relação a 2021.

“É um negócio que começou em 2002 e veio estourar no meu colo agora. Parece que é programado estourar isso no meu colo neste momento, mas dá para negociar”, afirmou em entrevista à Jovem Pan.

Segundo Bolsonaro, se o valor for pago integralmente, o Orçamento ficará comprometido. O governo já apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tentar solucionar a questão inclusive para a abrir espaço para a criação do Auxílio Brasil, que vai substituiu o Bolsa Família.

Voto impresso auditável

O presidente declarou que mantém a sua posição em favor do voto impresso auditável, que foi derrotado na Câmara. Em 9 de setembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, anunciou a criação de uma comissão de transparência das eleições, que contará com representante das Forças Armadas.

“Alguns reclamam que não valeu de nada o 7 de Setembro, valeu sim. Valeu porque provocou o ministro Barroso a tomar medidas”, disse o mandatário, que também questionou: “Se não tivesse o debate do voto impresso, será que o Barroso teria baixado esta portaria e convidado as Forças Armadas?”.

“Nós devemos ter acesso desde a primeira fase até a última. Se nós participarmos de todas as fases, com estas outras entidades, dá pra você ter credibilidade no sistema”, disse, e continuou: “Muita gente teme a volta da esquerda, eu também temo, não há dúvida, agora, se voltar pelo voto, paciência, mas um voto realmente transparente”.

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