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TSE conclui teste de segurança na urna eletrônica

Durante seis dias, foram simulados ataques aos sistemas desenvolvidos pelo tribunal

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu neste sábado, 27, a sexta e última etapa do processo de testes de segurança da urna eletrônica.

Durante seis dias, quase 30 analistas inscritos simularam ataques aos sistemas desenvolvidos pelo tribunal para a votação das eleições do ano que vem. Na segunda-feira 29, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, apresentará publicamente os resultados.

Durante a semana, os investigadores atuaram para tentar derrubar barreiras de segurança do processo eletrônico de votação, identificando supostas falhas ou vulnerabilidades do sistema.

O TSE disponibilizou aos participantes computadores, urnas, impressoras e outras ferramentas. Eles ficaram instalados em um espaço exclusivo, com entrada controlada, na sede do órgão, em Brasília. O ambiente era monitorado por câmeras de segurança.

“Nós procurarmos aprimorar os sistemas mediante ataques de pessoas físicas, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas do sistema. Essas pessoas estão nos ajudando a melhorar o sistema”, afirmou Barroso.

A segurança das urnas eletrônicas foi questionada pelo presidente Jair Bolsonaro durante este ano. Aliados do governo não conseguiram aprovar no Congresso Nacional o projeto do voto “impresso” ou auditável.

Recentemente, Bolsonaro mudou o tom e disse que, com a fiscalização de miliares no processo eleitoral, as chances de fraude nas eleições de 2022 seriam mínimas.

Uma força-tarefa envolvendo dez instituições, entre as quais as Forças Armadas, foi criada para fiscalizar todo o processo. “Nós vamos participar da primeira fase, do código-fonte, até a sala secreta. Não vai ter problema”, disse Bolsonaro.

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