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TJ-SP suspende decisão que obrigava câmeras na Operação Escudo

Presidente da Corte considerou que a medida causa prejuízo econômico e afeta o orçamento do Estado

O magistrado Ricardo Anafe, que ocupa a presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, revogou a ordem judicial que determinava a utilização obrigatória de câmeras corporais por todos os agentes envolvidos na Operação Escudo, que ocorre na Baixada Santista.

Anafe opinou que a medida acarreta danos financeiros e impacta o orçamento do governo.

No dia 28 de julho, a Operação Escudo começou logo após o soldado Patrick Bastos Reis, da Rota, ser assassinado enquanto patrulhava a Vila Zilda, no Guarujá. A Rota é uma unidade da PM que atua principalmente na região metropolitana de São Paulo. Reis foi morto a tiros durante a operação.

Foi concedido um pedido da Defensoria Pública do Estado e do Ministério Público de São Paulo na quarta-feira, exigindo que todos os policiais envolvidos na operação usem câmeras presas aos uniformes. O governo de São Paulo utilizou um instrumento que permite solicitar diretamente ao presidente do Tribunal de Justiça do estado a suspensão da solicitação.

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