Justiça

“Sem juízes, você não dorme em paz”, afirma Cármen Lúcia

Ministra fez declaração em seminário sobre os 40 anos das Diretas Já

Na segunda-feira (29), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de um seminário comemorativo dos 40 anos das Diretas Já, sediado na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP).

Segurando a Constituição, a ministra argumentou que o movimento pelas “eleições diretas” demonstrou a capacidade da sociedade brasileira de se unir em defesa da “democracia”.

“Nós precisamos resgatar o que nos une para ser uma democracia. Não é o que nos separa que faz um povo viver junto. Não é o que nos isola um do outro, como se fosse uma pandemia de ódios permanentes. Superada a Covid-19, nós temos um “covódio”, que é um corona de ódio, nos corações odientos de uns contra outros. Não se faz democracia com raivas, se constrói humanidade com afetos, com o que nos aproxima, que foi o que o movimento das Diretas nos trouxe”– disse.

Em resposta às recentes acusações direcionadas ao Poder Judiciário, que foi acusado de “ativismo” e de interferir inapropriadamente nas funções do Executivo e do Legislativo, Cármen Lúcia argumentou a favor da “revisão constitucional” para assegurar os direitos fundamentais.

“Não adianta apenas proclamar direitos, as leis não bastam. Sem juízes para fazer o que a lei tenha, você não pode dormir em paz. Constituição não é aviso, não é proposta, não é consulta, não é sugestão. Constituição é lei. A lei fundamental” declarou.

A ministra Cármen Lúcia, futura líder do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições municipais de 2024, concluiu sua fala afirmando que a “democracia é a planta mais segura no canteiro da nossa vida, é a planta mais necessária, é o fruto da igualdade e da liberdade, mas ela é frágil”.

“A gente tem que cuidar dela todo dia, porque erva daninha, que é a tirania, o despotismo, toda forma de ditadura, é fácil de acontecer” finalizou.

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11 Comentários

  1. “Sem juízes, você não dorme em paz”, argumento infantil e insípido, quase que um desespero…
    O medo desses magistrados é do povo perceber quão inútil é caro é o nosso judiciário.
    De uns tempos pra cá, depois de se tornarem aparelhados e visivelmente ativistas de viéis canhoto, a preocupação em se defenderem e usarem a “defesa da democracia ” é grande.
    Bons tempos aqueles que a gente nem sabia quem eram os juízes do supremo, onde o judiciário era praticamente invisível, não interferindo na vida política do país.
    Quando faziam apenas o seu papel constitucional, garantir o cumprimento da carta magna e servir de guardiões dos direitos dos cidadãos.
    Hoje, é oque menos fazem, interferem em tudo, fazem leis, abrem inquéritos ridículos, onde são as vezes, vítimas, condutores e juízes dos mesmos…
    Ao invés de se manterem retritamente dentro de suas funções de maneira discreta e objetiva, tentam de maneira vergonhosa, evidenciaram-se com um status de quase um “pop star”, fazendo viagens carismas as custas do contribuinte, para darem palestras ridículas falando de algo que supostamente estariam defendendo mas que na verdade, fazem justamente ao contrário, a tão vilependiada e esquecida democracia.

  2. Sem juízes e, principalmente, sem punição exemplar aos juízes que ultrapassam os seus limites constitucionais, não teremos a almejada Democracia.
    Qdo, raramente, um juiz é punido, ele é ‘aposentado’ com todos os vencimentos e regalias. Isso precisa acabar.
    O CNJ precisa sair debaixo do STF. Seus juízes precisam ser eleitos pelo povo entre juristas reconhecidos prla lisura e imparcialidade, sem predileção partidária ao longo da vida, independentes e de status legal para julgar inclusive juízes do STF que extrapolam suas funções, limitando-se , entretanto, a somente julgar juízes (de todas as instâncias) e nada mais além, incorrendo em crime de abuso de autoridade e impedimento imediato automático, caso se arvore a ultrapassar sua seara.

  3. Sem juiz sim, mas com os atuais juízes do STF, fazendo julgamentos parciais ou conforme o cliente, e criando jurisprudência, tá difícil dormir sossegado. Há como será excelente os juízes do STF implantar a justiça justa. Como dizia o ex ministro Marcos Aurélio de Mello.

  4. Senhora,

    …. pode ser que a senhora tenha razão, pois a gente, ao dormir, sempre acredita que a justiça será feita…

    O problema é acordar, ir para um novo dia, trabalhar, tentar sobreviver, e descobir que, com certos juízes, mormente aqueles que se dizem “Guardiões da Constituição”, dormir bem foi absolutamente em vão.

    A Senhora precisa tomar consciência da realidade, pois hipocrisia tem limites!

  5. “VAMPIRO BRASILEIRO” por favor, te peço incarecidamente, não é nada impossivel ou tão dificil de fazer:
    pare de brincar com nossa inteligência e, principalmente, de difamar o povo mineiro.

  6. É ao contrário, com juízes a população não dorme em paz. Cabeça de juiz é igual bumbum de neném, ninguém sabe o que vai sair!

  7. Haja óleo de Peroba para tamanha cara de pau. Com esses ‘juízes’ que temos, é justamente o contrário, nunca tivemos ou vivemos tamanha insegurança jurídica e patrocinada por aqueles que deveriam garantir a normalidade. Adoram um microfone e um holofote. O clima de terror está tão evidente que temos medo até de comentar.

  8. O que se tem visto é a não observância da constituição. Um juiz não legisla não pode ser vítima,investigador,julgador e juiz da pena.
    Nessa situação como dormir em paz?

  9. Com ou sem juízes que desrespeitam a Constituição Federal, são inúteis “Os Princípios Fundamentais e as Garantias Fundamentais”.
    Com a mais Alta Corte de Justiça politicamente aparelhada pela esquerdoclePTocracia, o(a) cidadão(ã) está sempre com aquela sensação de ser preso a qualquer momento, mesmo nao tendo praticado nenhum crime(e), basta usar a garantia da cláusula pétrea do Artigo 5, inciso IV da Carta Magna constitucional. Logo, infelizmente, o brasileiro não dorme por falta de segurança jurídica.
    Esta simples pacata e humilde manifestação é uma homenagem para Dona Hilda, a Senhora de 74 anos e ao morador de rua que foram presos no QG do Exército em Brasília. Ela porque portava a arma mais poderosa que existe sobre a face da terra – a Bíbli Sagrada e ilustre morador de rua por ser apenas um fila-bóia naquele fatídico acampamento que me fez lembrar as SchutzStaffel e o Julgamento de Nuremberg.
    Por favor, leiam o livro ASCENSÃO E QUEDA do Terceiro REICH, de William L. Shirer.
    Fraternalmente.
    Ambrósio da Cruz Viana.

  10. Sem juízes é que vamos dormir tranquilamente, principalmente esses que ocupam stf. Stj ativistas partidários declarados e descarados. Apoiando um regime de um desgoverno colocado por eles. Como dizem é muita cara de pau. Vai faltar óleo de peroba para tá tanta cara de pau.

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