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Tarcísio descarta excessos em operação que matou 8 no Guarujá

Governador aprovou ação que resultou na prisão de acusado de assassinar o policial Patrick Bastos Reis

O governador de São Paulo, (Republicanos), avaliou como positiva a Operação Escudo, em que forças policiais mataram oito pessoas, durante confrontos no último fim de semana, no Guarujá, quando se buscava prender o assassino do soldado da Rota, Patrick Bastos Reis, executado na última quinta-feira (27). Em coletiva nesta segunda-feira (31), Tarcísio descartou excessos, elogiou o profissionalismo da polícia e anunciou que reforçará o efetivo na Baixada Santista, para reforçar o combate à criminalidade na região.

A ação de 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar resultou em dez prisões. A principal delas, ontem (30), foi do suposto sniper que atacou uma guarnição que patrulhava a Vila Zilda e executou o policial Patrick.

“A gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar exatamente a força na medida que ela tem que ser usada. Não houve hostilidade, não houve excesso, houve uma atuação profissional que resultou em prisões e nós vamos continuar com as operações”, disse o governador, ao anunciar a manutenção da operação por ao menos 30 dias e instalar uma unidade da PM, em fevereiro de 2024.

Como comandante das força de segurança de São Paulo, Tarcísio afirmou que nunca há a busca pelo confronto, mas garantiu não tolerar agressão à polícia, que reagirá para repelir a ameaça. E, sobre a quantidade de mortos pela operação, ponderou que quem resolveu se entregar à polícia foi preso e apresentado à Justiça, como tem que ser.

“Nós não vamos deixar passar impune agressão a policial. Não é possível que o bandido, que o crime possa agredir um policial e sair impunemente, então nós vamos investigar, nós vamos prender, nós vamos apresentar à Justiça, nós vamos levar ao banco dos réus. Foi isso exatamente que foi feito nesse fim de semana. Estou extremamente satisfeito com a ação da polícia”, disse o governador.

Acusações e o crime organizado

O secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite atribuiu ao crime organizado as denúncias de suposta tortura de moradores e suspeitos e de ameaças de ao menos 60 mortes durante a Operação Escudo.

“É uma estratégia do crime organizado para que moradores falem isso ou aquilo, e depois no inquérito fica provado que nada disso aconteceu. Essa versão de que um indivíduo foi torturado não passa de narrativa. Não chegou nada para nós de que tenha havido algo assim. O que chegou foi que alguns criminosos optaram por continuar enfrentando as forças policiais e os policiais tiveram que reagir a estas atitudes”, afirmou Derrite.

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