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Alexandre de Moraes assume papel de assistente de acusação em seu próprio caso de agressão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi nomeado assistente de acusação no processo que investiga a suposta agressão que ele próprio e o filho sofreram no aeroporto internacional de Roma, em julho. A decisão foi tomada pelo ministro Dias Toffoli, que rejeitou as considerações da Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou não haver previsão legal para a medida nesta etapa do processo.

O magistrado disse ter sido chamado de “bandido, comunista e comprado” no momento em que se dirigia a uma sala VIP do terminal italiano. Na discussão, o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, interveio e disse em depoimento ter recebido um “tapa” de um dos acusados, o empresário Roberto Mantovani. Na sequência, Mantovani e mais dois investigados, a esposa Andrea e o genro Alex Zanatta, tiveram celulares e computadores apreendidos e, interrogados, negaram a agressão física.

Um relatório da polícia italiana anexado à investigação sobre a aparente agressão afirma que o empresário Roberto Mantovani encostou “levemente” nos óculos de Alexandre Barci, filho do ministro. O documento vai ser usado pela defesa de Mantovani para contestar a versão de Moraes.

No início do mês, a Polícia Federal encaminhou ao STF o relatório da análise das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Roma. De acordo com a PF, a análise do vídeo concluiu que o empresário “aparentemente” agrediu com “hostilidade” o filho de Moraes.

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Um Comentário

  1. É só o advogado de defesa contar isso lá na Itália e pedir o vídeo pra ELE analisar e provar q IMORAIS está mentindo

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