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Sobrinho de Haddad irá à CPI por suspeita de sonegação e pirâmide

Suspeita é do deputado Alfredo Gaspar, que propôs convocação de Guilherme Haddad para investigar operações da Binance no Brasil

O deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL) justificou que o depoimento do sobrinho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à CPI das Pirâmides Financeiras, que havia sido marcado para a tarde desta terça-feira (12), tem como motivações as suspeitas de que a fintech Binance, dirigida por Guilherme Haddad Nazar, tenha sonegado impostos e lesado investidores, atuando com modelo de negócio de bitcoins semelhante ao da Rental Coins, do “Sheik das Criptomoedas”, Francisley Valdevino da Silva, preso em 2022. A CPI acatou pedido de Guilherme Haddad pediu para adiar seu depoimento, remarcado para quinta-feira (14).

Em seu requerimento que pediu a convocação do sobrinho de Haddad, Alfredo Gaspar justifica que, em junho, a Binance foi alvo de 13 acusações da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, junto com seu fundador, Chagpeng Zhao, por manipular indevidamente fundos de clientes, bem como mentir para reguladores e investidores. E destaca que os problemas da fintech gigante do mundo das criptomoedas já foi alvo de acusações no Brasil, Japão, China, Alemanha e Reino Unido.

O deputado também destaca que, no final de dezembro de 2022, a Binance anunciou Guilherme Haddad Nazar como seu diretor-geral no Brasil. E conclui que “a Binance está imbricada inteiramente com a motivação desta CPI e se torna fundamental compreender sua atuação no país, sua relação com a B Fintech (sua representante oficial), bem como sua ligação com empresas que respondem judicialmente por lesarem consumidores brasileiros”. As informações são do Diário do Poder.

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