Pelo menos 10 dos reféns israelenses libertados foram vítimas de agressão e abuso sexual durante o período em que estiveram em cativeiro
De acordo com um artigo divulgado pela agência de notícias norte-americana Associated Press na última quarta-feira, 6 de dezembro, pelo menos 10 dos israelenses que foram libertados pelo Hamas como reféns sofreram agressão física e violência sexual durante o tempo em que ficaram em cativeiro.
De acordo com um médico que tratou alguns dos 110 reféns libertados, há informações de que algumas pessoas foram violadas, mas ele não divulgou a identidade de todas elas.
As afirmações desse profissional da área da saúde confirmam relatos de algumas das pessoas afetadas em um encontro com membros do governo de Israel.
Durante o encontro, os participantes ouviram testemunhos angustiantes de alguns dos reféns, que detalharam suas experiências de abuso sexual enquanto estavam em cativeiro.
Segundo o relato de Aviva Siegel, os terroristas teriam tocado algumas das mulheres que foram feitas reféns. Ademais, a imprensa israelense divulgou informações sobre denúncias de abuso sexual tanto por parte de homens quanto de mulheres.
Segundo um acordo de cessar-fogo que terminou na sexta-feira, 1º de dezembro, o Hamas em Gaza libertou 105 civis que estavam em cativeiro. Desses, 81 são israelenses, 23 tailandeses e um filipino. Além disso, outros quatro reféns foram soltos e um foi resgatado, e pelo menos três corpos foram recuperados. Acredita-se que ainda existam cerca de 138 reféns em Gaza, incluindo aproximadamente 20 mulheres.