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Pressionado, presidente da Petrobras nega que irá se demitir

Joaquim Silva e Luna vem sendo criticado por reajuste dos combustíveis

O presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, afastou, nesta terça-feira (15), qualquer possibilidade de pedir demissão do cargo. A informação é da colunista Andreia Sadi, do g1.

– Jamais farei isso. Tenho formação militar, a gente morre junto na batalha e não deixa a tropa sozinha. Agora, minha indicação é do presidente da República, com quem tenho uma relação de lealdade e de confiança – afirmou.

A gestão da Petrobras se tornou alvo de críticas de diversas figuras públicas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, após anunciar um expressivo reajuste nos combustíveis.

Em uma ocasião, Bolsonaro chegou a se referir à estatal como “Petrobras Futebol Clube”.

– Resumindo, ontem [11/3] a Petrobras aumentou em R$ 0,90. Lamento, podia ficar mais um dia. A Petrobras demonstra que não tem qualquer sensibilidade com a população, é Petrobras Futebol Clube e o resto que se exploda – disse, na última semana.

De acordo com o estatuto da Petrobras, o presidente da estatal pode ser destituído do cargo a qualquer momento. Alguns aliados de Bolsonaro trabalham para que Silva e Luna seja trocado do cargo em abril, na reunião do Conselho de Administração da estatal – ocasião em que também são eleitos novos membros do conselho.

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