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Pedófilo queria fazer da vítima uma ‘escrava sexual’

A criança ficou presa por um período de 11 horas, foi vítima de abuso sexual e teve diversos ferimentos por queimadura em seu corpo

Daniel Moraes Bittar, um indivíduo de 42 anos com inclinações políticas de esquerda e histórico de pedofilia, foi detido pelas autoridades após sequestrar e cometer violência sexual contra uma criança de 12 anos nos arredores do Distrito Federal.

Segundo relato da jovem, o agressor tinha intenções de transformá-la em sua “escrava sexual”. O acusado foi preso em 28 de junho, no mesmo dia em que cometeu o delito.

Segundo o delegado encarregado do caso, João Guilherme Medeiros, a vítima informou que durante o período em que esteve privada de sua liberdade, Bittar costumava repetir essas palavras com frequência.

Durante 11 horas, a vítima ficou sob o controle do agressor pedófilo, que supostamente gravou os abusos e compartilhou o material com sua companheira.

“A vítima contou que Daniel tocou as partes íntimas dela e que ela foi obrigada a tocar a genitália dele”, explicou o delegado. “A menina disse que ele a ameaçava o tempo todo e dizia que ela seria sua escrava sexual.”

Segundo o investigador, o exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou a ocorrência de um crime sexual e diversas queimaduras pelo corpo da criança, incluindo algumas de natureza grave, possivelmente causadas pelo uso de clorofórmio.

A investigação policial está examinando o envolvimento da companheira de Bittar no delito. Segundo informações, Gesielly Souza Vieira, de 23 anos, teria saído do automóvel próximo à escola da vítima, na região da Asa Norte, dopado a criança com um pano úmido contendo clorofórmio e colocado a vítima no banco de trás do veículo do funcionário público. Além disso, ela foi detida.

Segundo informações da polícia, durante três dias Bittar e Gesielly estiveram próximos da escola procurando por uma pessoa para ser vítima. De acordo com Medeiros, a polícia possui um vídeo de Bittar colocando uma mala dentro de seu veículo no dia 26 de junho.

“É muito nítido o planejamento do crime. Na verdade, ele tinha em mente outra menina, de 13 anos, que também já foi entrevistada por nossa equipe”, explicou Medeiros. “Essa pretensa vítima já era conhecida da coautora, porque teria morado perto da namorada do Daniel. Era essa menina que estava na mira.” As informações são da Revista Oeste.

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