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Móveis do Alvorada: deputados denunciam Lula à PGR

Oposição na Câmara denuncia Lula na PGR por falsa comunicação de crime e improbidade administrativa

Nesta quarta-feira, 20, a oposição na Câmara levou uma denúncia à PGR contra , acusando-o de falsa comunicação de crime e ato de improbidade administrativa. Isso aconteceu após a confirmação da Presidência da República de que todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada, que alegadamente estavam desaparecidos, foram recuperados.

Conforme revelado anteriormente, a Comissão de Inventário Anual da Presidência da República finalizou sua avaliação dos bens do Palácio da Alvorada para o ano de 2022 e verificou que não houve extravio de qualquer bem ou móvel. A Folha de S. Paulo divulgou essas informações.

Antes de se estabelecerem no Palácio da Alvorada, o presidente Lula e a primeira-dama Janja expressaram insatisfação com as condições da residência oficial, observando que alguns móveis pareciam estar ausentes após a partida de e de sua esposa Michelle. A falta de móveis foi também mencionada como razão para a aquisição de mobiliário de luxo no valor de R$ 196,7 mil pelo novo governo. Tudo isso foi realizado através de dispensa de licitação.

Os itens adquiridos incluíam “camas”, “sofás”, “poltronas”, “fogões”, “lavadoras de roupa” e “obras de arte”.

Também anotamos que o ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu nas redes sociais à fake news difundida pelo atual casal presidencial.

“Todos os móveis estavam no Alvorada. Lula incorreu em falsa comunicação de furto”, publicou o perfil de Bolsonaro no X, ex-Twitter.

A Folha questionou a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência sobre o local exato onde os móveis foram encontrados. A Secom, no entanto, apenas informou que estavam distribuídos por várias áreas do palácio, sem dar mais detalhes. Acredita-se que muitos dos móveis estariam armazenados em um depósito.

Fake news de Lula

A “guerra dos móveis” teve início quando o presidente Lula expressou insatisfação publicamente sobre o estado precário da residência oficial, alegando que Bolsonaro e Michelle tinham retirado móveis durante a mudança. Ele indicou que não haveria inconveniente se os itens fossem de propriedade privada, mas eram, na verdade, patrimônio público.

Meses após a controvérsia, a ex-primeira-dama Michelle se pronunciou afirmando que os móveis eram de sua posse, não constituindo assim, bens públicos. Ela até propôs a ideia de uma CPI dos móveis do Alvorada como resposta. As informações são de O Antagonista.

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