Israel na ONU: ‘O regime do Irã age como os nazistas’

Gilad Erdan reclamou do ‘silêncio ensurdecedor’ de lideranças mundiais diante do avanço do movimento xiita

O embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, disse que “o regime do Irã age como os nazistas”. A declaração foi feita durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada neste domingo, 14.

Durante sua fala, Erdan lembrou que havia avisado o conselho sobre o perigo do movimento xiita. Trata-se de uma das vertentes do islamismo e que transformou o Irã em regime teocrático desde 1979.

“Deixei claro que o Irã e suas ambições demoníacas deveriam ser encerradas”, afirmou. “Infelizmente, nenhuma ação foi tomada. Ontem o mundo testemunhou o que acontece quando os avisos não são ouvidos. Um silêncio ensurdecedor.”

O indivíduo de Israel também declarou que o ataque de ontem resultou na morte de uma menina beduína de 7 anos. Erdan insistiu que “o Irã provou que não se importa com o islamismo e nem com os mulçumanos”.

“Para o Irã, desestabilizar a região é mais importante do que preservar os lugares sagrados do islamismo”, disse o representante de Israel na ONU.

Israeli Ambassador to the UN, Gilad Erdan, presented to the Security Council the video of drones and missiles above the Temple Mount:

“In Iran's eyes, the destruction of Israel is more important than the holy sites to Islam.” 🎯 pic.twitter.com/uuXRi3SEPQ

— Adam Albilya – אדם אלביליה (@AdamAlbilya) April 14, 2024

EUA reforçam — mais uma vez — apoio a Israel contra o Irã

O representante dos Estados Unidos na reunião, Robert Wood, disse que os iranianos foram “cúmplices no ataque do dia 7 de outubro”.

O norte-americano também condenou a parceria entre o Teerã e Moscou. “O Irã enviou drones para a Rússia”, afirmou. “Os mesmos que foram usados no ataque em Israel neste sábado.”

Wood declarou também que o ataque iraniano em território israelense ameaça não apenas Israel, mas também os outros países da região que são membros da ONU.

O porta-voz americano declarou que, ao atacar navios no Golfo Pérsico na última sexta-feira, 12, os iranianos “violaram o direito internacional”.

De acordo com Wood, a nação islâmica contribuiu para o início da guerra na Faixa de Gaza. Ele afirmou que os EUA irão “explorar medidas adicionais, para responsabilizá-los” perante a ONU.

Ele reafirmou a condenação do regime iraniano, caso tomem “alguma ação contra os EUA e Israel”. “Para prevenir a escalada é necessário condenar as ações do Irã e dos seus aliados”, disse Wood. “Também devemos fazer com que os reféns em Gaza sejam libertados.” As informações são da Revista Oeste.