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66% dos brasileiros apoia limitação de decisões monocráticas do STF, mostra pesquisa

Maioria dos brasileiros apoia limitação de decisões monocráticas de ministros do STF, diz pesquisa.

De acordo com pesquisa do Instituto Quaest em parceria com a Genial Investimentos, 66% dos brasileiros concordam com a ideia de limitar decisões monocráticas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o levantamento, realizado com 2.000 entrevistados entre 19 e 22 de outubro, 66% das pessoas consultadas concordam com a ideia de limites as decisões individuais de juízes. No STF, os ministros têm a opção de decidir de forma colegiada, quando o tema vai à discussão em plenário, ou de maneira monocrática, quando apenas um magistrado decide individualmente.

A pesquisa também revelou que 23% dos entrevistados discordam da necessidade de limitar decisões monocráticas, enquanto 2% não concordam nem discordam. Aqueles que não tiveram ou não responderam totalizaram 9%

No que diz respeito à imagem do Supremo Tribunal Federal, 36% dos entrevistados têm uma visão negativa da instituição, número que se repete entre aqueles que a veem de maneira regular. Aqueles que têm uma visão positiva somam 17%, enquanto aqueles que não tiveram ou não responderam especificamente 11%.

A pesquisa também bordou a opinião sobre a possibilidade de ministros do STF terem mandatos fixos, sendo que 68% dos entrevistados concordaram com essa ideia. Para 21%, os ministros não devem ter um tempo determinado para permanecer na Corte, enquanto 2% não concordam nem discordam. Aqueles que não souberam ou não responderam representam 9%.

Atualmente, a aposentadoria compulsória de magistrados do STF ocorre quando atingem 75 anos de idade.

A limitação das decisões monocráticas do STF foi aprovada pelo Senado em 22/11. O texto, que proíbe decisões individuais que suspendem a eficácia de uma lei, recebeu 52 votos a favor e 18 contra nos dois turnos. Agora, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.

Na quinta-feira (23/11), os ministros do STF Gilmar Mendes, e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, criticaram duramente a aprovação da PEC. Mendes chegou a afirmar que “os autores dessa empreitada obtiveram-na travestidos de estadistas e encerraram-na, melancolicamente, como inequívocos pigmeus morais”. Nas horas seguintes à fala, Pacheco rebateu as críticas e declarou que o Judiciário “não é arena política” , nem “intocável”.

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2 Comentários

  1. Esses 11 juízes deveriam ser igual aos ministros do governo, cada 4 anos saem e entram outros.

  2. Mudar de 4 em 4anos , não ser vitalício não acumular funções , E se fizer merda perde todo direito adquirido.

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