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DPVAT pode voltar a ser cobrado dos motoristas a partir de 2024

Segundo Marcos Pinto, secretário da Fazenda, o DPVAT passará por reformulação neste ano

O seguro de trânsito para Danos Pessoais Causados ​​por Veículos Terrestres (DPVAT) poderá voltar a ser cobrado a partir do ano que vem.

Em evento organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) nesta quinta-feira (16), o secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, afirmou que o governo vai reconstruir a arquitetura do DPVAT ainda este ano.

O seguro obrigatório deixou de ser cobrado em 2020, quando o consórcio Líder (formado por seguradoras privadas) foi substituído pela Caixa Econômica Federal. Desde então, um fundo de R$ 4 bilhões constituído até esta data tem sido utilizado para pagar indenizações e tratamentos às vítimas de acidentes de trânsito.

O valor do DPVAT era de pouco mais de R$ 5 em 2020, último ano em que a taxa foi cobrada. No entanto, o valor da “contribuição” diminuiu com o tempo. Por exemplo, em 2016 cada motorista pagou cerca de R$ 105 pelo seguro obrigatório.

No ano passado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) alertou para a falta de caixa. O presidente da empresa, Alexandre Camillo, disse que há dinheiro suficiente para pagar apenas mais um ano de indenização e pediu que o modelo de gestão dos recursos seja repensado.

É exatamente isso que o governo empossado em janeiro quer fazer. A devolução da arrecadação pode ocorrer após uma reformulação em curso na estrutura do DPVAT. É possível que o seguro volte a ser gerido por um consórcio e saia das mãos da Caixa. A proposta de gerenciamento dos bancos públicos foi provisória, mas acabou durando três anos.

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