Entre os presentes que ficaram com o ex-presidente estão dois relógios de mesa
Dois relógios de mesa, um painel de madeira e um painel de tapeçaria pintada estão entre os itens que a ex-presidente Dilma Rousseff não devolveu à União. Segundo a Administração da Presidência da República, um total de seis presentes não constavam do acervo pessoal.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a busca dos itens em 2016. Porém, em 2020, a unidade técnica da União informou ao órgão que os presentes não foram encontrados. Na época, o valor era de quase R$ 5 mil. O valor não foi pago pelo ex-presidente.
Em 2020, após tentativas de cobranças, o julgamento 1.577/2020 decidiu pela extinção das acusações.
“Em relação à ex-presidente Dilma Rousseff, em que pesem as tentativas de cobrança, não consta do processo o recolhimento do montante indicado”, indicou o órgão, em 2020.
A decisão do TCU considerou que o valor dos seis itens do acervo pessoal de Dilma Rousseff — que posteriormente não foram encontrados a pedido da Justiça — era de menor importância. Como o valor total referente aos bens desaparecidos da ex-presidente Dilma Rousseff era de menor importância, não cabia ao TCU cobrar esse valor, disse o tribunal.
Veja a relação de itens não devolvidos por Dilma
- Rede de descanso intitulada de Hamaca de Tejido Larense;
- Travessa em madeira do fabricante Muskoka;
- Relógio de mesa com caixa circular em aço inox, do fabricante Val Saint Lambert;
- Relógio de mesa fixado em suporte de madeira com porta-canetas;
- Painel em tapeçaria (medindo 162,5 x 110 cm) mostrando homem tocando instrumento musical, do artista J. Fortes;
- Pintura detecido (medindo 88x68cm) retratando mulher negra com pote na cabeça e filho nas costas, com inscrição “Povo Hereiro”
Durante sua gestão de 2011 a 2016, Dilma somou ao seu acervo pessoal 144 objetos recebidos em cerimônias no exterior e no Brasil. As informações são da Revista Oeste.
