NotíciasPolítica

Deputado diz que relatora quer apenas culpar Bolsonaro

Deputado protagoniza embates na CPMI do 8 de Janeiro

Abílio Brunini, deputado federal pelo PL-MT e integrante da CPMI do 08 de Janeiro, está presente em todas as reuniões e audiências do comitê. Desde o início, o foco tem sido em sua pessoa, já que é um apoiador do presidente Bolsonaro, recebendo críticas da esquerda em relação à sua aparência e postura.

Abílio está mais preocupado com a batalha de narrativas em andamento. Ele acredita que é improvável que haja mudanças no rumo dos trabalhos, mantendo o mesmo tom adotado até o momento. “É guerra de narrativas. Vai ser isso até o final. A relatora e a base do governo já têm o relatório pronto. Querem culpar Bolsonaro e pronto”.

Abílio se alia a um grupo de deputados que defende a elaboração de um relatório alternativo, ideia que será discutida com o senador Magno Malta, segundo vice-presidente da Comissão. Brunini confirma que as negociações sobre o segundo relatório começarão depois do período de férias.

Embora tenha sido acusado de ter feito comentários transfóbicos para a deputada Herika Hilton (PSOL-SP) durante a audiência com o tenente-coronel Mauro Cid, o deputado negou veementemente essas alegações à imprensa. Quando questionado pelo site Diário do Poder sobre seu plano de ação, o deputado respondeu que está considerando adquirir um cachorro, uma sugestão feita pela própria parlamentar como forma de lidar com sua solidão.

“Não preciso. Tenho quatro gatos, todos tirados da rua, dois filhos para cuidar – Sebatian e Ana Regina- e mais a minha esposa Samantha. Não tenho tempo para nada”, enfatizou.

Abílio foi questionado sobre as críticas feitas por sua colega, Érika, mas ele afirmou que não tinha ideia das motivações por trás delas. Ele lembrou de uma vez em que Érika mencionou sua camiseta cinza, que ele tem 37 unidades iguais, e ela a chamou de “aerolook”.

De acordo com Brunini, embora a Comissão tenha uma tendência a favor do governo, muitas das histórias utilizadas para culpar como o principal responsável não estão sendo eficazes ou não possuem evidências comprovatórias. “Como não está colando, eles partem para o ataque”. As informações são do Diário do Poder.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo