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Dengue tipo 4 volta a circular no Rio de Janeiro

A paciente, uma mulher de 45 anos, apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de novembro.

Na tarde desta quinta-feira (7), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) anunciou a identificação de um caso de dengue causado pelo vírus tipo 4, ausente na cidade desde 2018. Uma paciente, uma mulher de 45 anos, manifestou os primeiros sintomas em 26 de novembro. A sorotipagem foi confirmada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Em 2023, mais de 6 mil identificações virais de dengue foram realizadas, com 5.532 do tipo 1, 820 do tipo 2 e apenas este caso do tipo 4.

A SMS destacou a manutenção da vigilância constante e das ações de controle do transmissor do mosquito ao longo do ano, com intensificação durante os meses de verão, quando o número de casos tende a aumentar devido à sazonalidade da doença. Até o início de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde mapeou 6 mil casos de dengue na cidade, sendo a maioria do tipo 1 e uma proporção menor do tipo 2.

Um paciente morador da capital está seguindo os cuidados e tratamento em casa, enfrentando sintomas como febre, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos e possíveis manchas vermelhas na pele.

Houve um alerta para o aumento dos casos de dengue no Rio, com um crescimento de 300% no inverno deste ano. Bairros da Zona Oeste registraram um número de casos não vistos desde 2016. Diante desse cenário, as secretarias de saúde solicitam o envolvimento da população na prevenção aos focos do mosquito, enfatizando a importância de não deixar água parada desprotegida.

O Ministério da Saúde orienta que a população procure o serviço de saúde mais próximo ao surgirem os primeiros sintomas de dengue. Para combater a prevenção do mosquito e da doença, é crucial eliminar qualquer parada de água local, pois é lá que o mosquito deposita seus ovos, conforme destaque para a pasta.

Além disso, é fundamental evitar o acúmulo de lixo, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir tonéis e caixas d’água.

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