Bolsonaro: 7 de setembro irá mostrar “quem manda no Brasil”

Presidente convocou apoiadores para irem às ruas
Presidente Jair Bolsonaro Esteve Em Evento Em Uberlândia, Em Minas Gerais, Nesta Terça Foto, PR,Alan Santos Presidente Jair Bolsonaro Esteve Em Evento Em Uberlândia, Em Minas Gerais, Nesta Terça Foto, PR,Alan Santos
Presidente Jair Bolsonaro Esteve Em Evento Em Uberlândia, Em Minas Gerais, Nesta Terça Foto, PR,Alan Santos

Presidente convocou apoiadores para irem às ruas

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (31), que, no próximo dia 7, feriado da Independência e quando estão previstas manifestações em favor do governo, que seus apoiadores “estarão mostrando quem manda no Brasil”. O chefe do Executivo discursou para simpatizantes em Uberlândia (MG), onde participou de cerimônia de inauguração de complexo de captação e tratamento de água.

– Vocês é que devem dar o norte aos que estão em Brasília. Esse norte será dado com mais ênfase no próximo dia 7. […] Nós daremos retrato para o Brasil e para o mundo dizendo para onde esse país irá. Esse país irá para onde vocês apontarem. Todos nós do Executivo, Legislativo e Judiciário temos obrigação de estar ao lado do povo. Vocês estarão mostrando no próximo dia 7 que quem manda no Brasil são vocês. Nós temos a obrigação de fazer aquilo que vocês determinam – declarou.

Segundo Bolsonaro, os atos em sua defesa são oportunidade de tornar o país “realmente independente” e falou em passar mensagem aos Poderes da República.

Sem citar nomes, o presidente fez novas críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ao dizer que os magistrados impõem suas vontades à população.

– Chegou a hora de nós nos tornamos independentes para valer e dizer que não aceitamos que uma ou outra pessoa em Brasília queira impor a sua vontade. A vontade que vale é a vontade de todos vocês – disse o presidente.

Reunidos em frente ao Estádio Municipal do Parque do Sabiá, apoiadores responderam ao presidente gritando “eu autorizo”. A frase começou a ser usada por eleitores após o presidente pedir, recentemente, um “sinal do povo” para agir.

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