Segundo a defesa de Mantovani, a polícia italiana apontou que quem encostou primeiro no empresário “muito provavelmente” foi o filho do ministro
A equipe de defesa de Roberto Mantovani Filho, empresário que enfrenta acusações de ter importunado o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal durante um encontro no aeroporto de Roma, solicitou uma análise técnica das imagens que registram o incidente.
De acordo com os advogados, há inconsistências nas investigações realizadas pela Polícia Federal e pela polícia italiana. O advogado de Mantovani, Ralph Tórtim, argumentou que a autoridade italiana sugere que Alexandre Barci de Moraes, filho do ministro, foi quem tocou primeiro no empresário.
Como mostramos, um relatório da polícia italiana anexado à investigação sobre a aparente agressão afirma que Roberto Mantovani encostou “levemente” nos óculos de Alexandre Barci.
“Dessa forma, considerando a inequívoca contradição existente na análise das imagens feitas pelas polícias federal e italiana, pleiteia-se que todas as imagens recebidas em Cooperação Internacional sejam remetidas ao Instituto Nacional de Criminalística, com vistas a que sejam devidamente periciadas por quem de Direito”, diz pedido feito no sábado, 28, ao delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, responsável pelas investigações na PF.
A Diretoria de Inteligência da Polícia Federal tem outra versão. No início do mês, a PF encaminhou ao STF o relatório da análise das imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Roma. De acordo com o órgão, a análise do vídeo concluiu que o empresário “aparentemente” agrediu com “hostilidade” o filho de Moraes.
Mas não foi aparentemente que o Ministro interferiu. Após chama os supostos agressores de “bandido”, o ministro uso de sua posição, para fazer busca e apreensão na casa dos Mantovani e levou de forma maldosa o inquérito e o processo para o STF alegando de forma leviana, “atentado” contra a instituição. O Ministro e completamente parciais e desleal