Justiça

PGR pede outra vez ao STF que revogue prisão de homem que ameaçou ministros da Corte

Iinfluenciador Ivan Rejane Pinto foi preso pela Polícia Federal em 22 de julho do ano passado, em Belo Horizonte, por decisão de Moraes

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou o pedido de revogação da prisão preventiva de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso por ter ameaçado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais. A PGR disse ainda que, se não puder revogar a prisão, não se opõe a Ivan trabalhar na unidade prisional onde está detido.

Na manifestação, a PGR lembrou que já se manifestou em diversas oportunidades pela revogação da prisão, sob os fundamentos de excesso de prazo e ausência de requisitos legais autorizadores.

“Não é razoável que a liberdade do investigado fique condicionada a um lapso temporal considerável da Polícia Federal em apresentar relatório conclusivo acerca desta investigação”, disse a PGR.

Em 10 de junho, a defesa apresentou um pedido para que o detento pudesse desempenhar atividades de trabalho na prisão. Diante disso, o ministro solicitou a manifestação da PGR.

Preso em julho

Rejane Pinto foi preso pela Polícia Federal em 22 de julho de 2022, em Belo Horizonte, por decisão de Moraes, por ter veiculado informações falsas sobre a atuação da Corte e ameaçado ministros.

Nas postagens em redes sociais que embasaram a detenção, o investigado fez diversos criticas ao presidente Luiz Inácio da Silva, a Gleisi Hoffmann (presidente do PT) e a Marcelo Freixo (presidente da Embratur), além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.

Em fevereiro de 2023, Moraes manteve a prisão preventiva do influenciador. No mesmo mês, a defesa Rejane Pinto pediu a Moraes que enviasse a investigação à primeira instância (na Justiça de Minas Gerais).

Em junho, o ministro decidiu manter Ivan preso, por entender que a detenção seria “a única medida capaz de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal”.

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