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Senador reclama de coincidência da data de sabatina: ’13, não apenas é o número do PT, mas também aniversário de Moraes’

Senador Eduardo Girão reclamou, durante fala no plenário da CCJ, da escolha da data da sabatina dos indicados de Lula para o STF e para PGR

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez críticas à data escolhida para a sabatina dos indicados de Luiz Inácio da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria Geral da República (PGR), durante sua fala na CCJ. Na quinta-feira, 13, os senadores estão avaliando a indicação do ministro Flávio Dino e do subprocurador Paulo Gonet.

“Não podemos nos curvar a interesses. Já tem uma coincidência grande que a sociedade fala, que é do dia 13. Não apenas é o número do Partido dos Trabalhadores, mas também o aniversário do Alexandre de Moraes”, falou o parlamentar.

Antes da votação em plenário, é realizada uma audiência na qual os candidatos precisam obter pelo menos 41 votos dos senadores para serem eleitos para seus respectivos cargos.

O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiu adotar a estratégia de realizar a sabatina simultânea para agilizar o processo de indicações antes do recesso parlamentar, já que desde setembro, os cargos ficaram vagos devido à aposentadoria de Rosa Weber e ao término do mandato de Augusto Aras.

A sabatina coletiva tem como objetivo também resguardar o ministro da Justiça, Flávio Dino, dos questionamentos políticos da oposição. Ainda que os pormenores estejam em definição, a ideia é que, em cada etapa de perguntas, participem de três a cinco senadores. Cada congressista terá a chance de questionar um ou ambos os indicados em uma única ocasião, utilizando o tempo máximo de 10 minutos conforme estabelecido no regulamento.

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2 Comentários

  1. Cruzes, o Girão tem razão, e muita Zica no mesmo dia. Vamos acender o máximo de velas para espantar.

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