JustiçaNotícias

Toffoli ignorou evidências para anular provas na Lava Jato, aponta procurador

ANPR quer evitar nova investigação contra procuradores

De acordo com Ubiratan Cazetta, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), o ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal não levou em consideração informações relevantes do processo ao decidir anular provas do acordo de leniência da Odebrecht.

Toffoli justificou a anulação do processo devido à ausência de solicitação formal das evidências contra a Odebrecht. Além disso, ele ordenou a abertura de uma investigação contra os promotores da Operação Lava Jato.

“Após a decisão do Toffoli, nós (ANPR) fizemos uma nota dizendo que a apuração tinha sido correta e formal, e mencionamos dois ofícios. Um deles com o nome em inglês, do Brasil para a Suíça, e um ofício do DRCI para a PGR, um ano e meio depois, mandando o material e dizendo que o pedido de cooperação tinha sido cumprido pelas autoridades suíças”, conta o procurador ao jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com Cazetta, Toffoli não incluiu na sua análise os registros da corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) que explicavam os termos do acordo de colaboração.

Cazetta explica ainda que a tentativa da ANPR é para evitar que os procuradores sejam investigados, conforme decisão de Toffoli. “Não se pode investigar de novo para punir essas pessoas, pois elas já foram investigadas, e não há nada de irregular”. As informações são do Diário do Poder.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo