Projeto de lei propõe que constranger mulher a não interromper gravidez seja considerado crime de tortura.
Um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados considera crime de tortura constranger alguém a não interromper a gravidez nas hipóteses admitidas pela legislação brasileira.
O projeto, de autoria da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), altera a Lei 9.455/97, que define os crimes de tortura, a fim de prever, como motivação do crime, a discriminação em razão de gênero.
Bomfim argumenta que não são raros os casos em que pessoas agem deliberadamente para impedir o livre exercício deste direito. Ela cita o caso de uma criança de 11 anos de idade, do município de Tijucas (SC), que engravidou após ser vítima do crime de estupro de vulnerável e foi constrangida a manter a gravidez tanto pela juíza quanto pela promotora que atuavam no caso.
“O Estado brasileiro não pode agir de forma a revitimizar mulheres vítimas de violência criando entraves para o exercício do aborto nas hipóteses previstas pelo ordenamento jurídico, motivo pelo qual se faz necessária a previsão de impedimento do exercício de um direito como uma forma de tortura”, argumentou a deputada.
O projeto de lei será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania; e em seguida pelo Plenário.
Daqui a pouco, até peidar será “CRIME EDIONDO” com 400 anos de prisão, igualzinho ao do cumpanhero “sergio cabral”.
É muita frescura e falta de criatividade, que beneficie, pelo menos quem elegeu o jericó.
Isso é distorção de valores, considerar a vida do feto irrelevante mediante COMPROMISSO PERANTE A VIDA. As circunstâncias que ocorreu a fecundação não é levada em conta apenas o “constrangimento” de ter ficado gravida? Faltar a pensão alimentícia é passível de cadeia, quanto mais um aborto criminoso.