As informações foram retiradas do boletim Prisma Fiscal de janeiro do Ministério da Fazenda.
O boletim Prisma Fiscal de janeiro, publicado nesta segunda-feira (15) pelo Ministério da Fazenda, foi a fonte das informações retiradas. No documento precedente, de dezembro, a projeção era de um déficit de R$ 90,0 bilhões.
A previsão do mercado para 2025 é de um déficit de R$ 82,759 bilhões, um aumento em relação à projeção do mês anterior, que era de um déficit de R$ 78,149 bilhões.
A revisão deste mês do Prisma fez uma pequena redução nas projeções de mercado para as receitas federais em 2024, ajustando a estimativa de R$ 2,534 trilhões para R$ 2,533 trilhões.
Para 2025 a projeção para a arrecadação passou de R$ 2,684 trilhões para R$ 2,689 trilhões.
A previsão da receita líquida do Governo Central para este ano aumentou de R$ 2,077 trilhões para R$ 2,083 trilhões, e para o ano seguinte, a projeção passou de R$ 2,211 trilhões para R$ 2,214 trilhões.
No que diz respeito ao gasto, a estimativa de gastos totais do Governo Central para este ano aumentou de R$ 2,167 trilhões para R$ 2,174 trilhões. Já para 2025, a projeção aumentou de R$ 2,211 trilhões para R$ 2,214 trilhões.
O relatório do Prisma divulgado nesta segunda-feira mostrou que a previsão mediana dos analistas para a Dívida Bruta do Governo Geral em 2024 caiu de 78,80% do PIB no mês passado para 78,10% do PIB. Além disso, a estimativa para 2025 foi ajustada de 81,20% para 80,10%, na mesma base de comparação.
2023 teve um déficit primário de R$ 234,3 bilhões, revertendo o superávit de R$ 59,7 bilhões obtido em 2022.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que o governo central, composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, acumulou um déficit primário de R$ 234,3 bilhões em 2023. Isso anulou o superávit de R$ 59,7 bilhões que havia sido alcançado em 2022.
Ademais, prevê que o resultado primário das contas em dezembro de 2023 apresentará um déficit primário de R$ 119,4 bilhões.
A Divulgação da projeção foi realizada na Última Sexta-Feira (12)
O pagamento antecipado de R$ 93,1 bilhões em precatórios teve impacto no resultado. Isso resultou em um aumento de 72,4% na mesma comparação, levando a despesa total a alcançar R$ 302,6 bilhões. As informações são do Oantagonista.