Presidente da França pede cessação dos bombardeios em Gaza e gera resposta de Netanyahu.
Em uma entrevista concedida à agência de notícias BBC na sexta-feira, 10, o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo ao Estado de Israel para que pare com os bombardeios na Faixa de Gaza, alegando que a ação está causando a morte de mulheres e crianças. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitiu uma resposta às palavras do líder francês.
O escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reagiu às afirmações de Macron em relação à situação de guerra no Oriente Médio, destacando a atividade dos grupos terroristas.
“Enquanto Israel faz tudo para não ferir os civis e pede que abandonem as zonas de combate, o Hamas-ISIS faz de tudo para impedi-los de sair para zonas seguras e os utiliza como escudos humanos”, afirmou o gabinete de Netanyahu.
“O Hamas está mantendo cruelmente nossos reféns num crime contra a humanidade”
A declaração do gabinete israelense diz ainda: “O Hamas está mantendo cruelmente os nossos reféns — mulheres, crianças e idosos — num crime contra a humanidade. Esses crimes que o Hamas-ISIS está cometendo hoje em Gaza, serão cometidos amanhã em Paris, Nova York e em todo o mundo. Os líderes mundiais devem condenar o Hamas-ISIS e não Israel”.
Macron pede para Israel parar
No dia 10, sexta-feira, Emmanuel Macron pediu que Israel parasse com os bombardeios contra os terroristas em Gaza, alegando que esses ataques estavam causando a morte de civis.
Em entrevista concedida à BBC, o presidente francês afirmou que a “conclusão clara” dos governos que estiveram presentes na conferência de ajuda humanitária em Paris foi “que não há outra solução a não ser uma pausa humanitária”.
Macron disse: “Compartilhamos a dor de Israel. E compartilhamos também seu desejo de nos livrarmos do terrorismo, mas não há justificativa para os bombardeios que matam civis em Gaza”, acrescentou ao mencionar “bebês, mulheres e idosos”.
De acordo com notícias veiculadas pela imprensa internacional, os terroristas do Hamas submetem civis — incluindo bebês — à extrema violência antes de matá-los. As informações são da Revista Oeste.
