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Fundação que criou app do PSDB suspeita de “ataque hacker”

Para a Faurgs, instabilidade se deu por “condições externas ao aplicativo”

Responsável pelo desenvolvimento do aplicativo usado nas prévias do PSDB, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) apontou um possível ataque hacker como causa da falha no software durante a votação no último domingo (21). O parecer foi divulgado em nota nesta quarta-feira (24).

– A apuração da Faurgs apontou como causa mais provável um congestionamento de acessos incompatível com o número de eleitores cadastrados. Portanto, a Faurgs considera muito plausível a ocorrência de um ataque de hackers ao aplicativo, a partir das 8h15, uma vez que, desde às 7h, o sistema funcionou perfeitamente, com cerca de dois mil votos computados – declarou o diretor de projetos da entidade, Hugo Müller Neto.

Segundo ele, uma “demanda atípica de capacidade de processamento” foi identificada das 8h às 18h. Após o problema, mais mil votos foram registrados, totalizando três mil. Hugo negou que o sigilo dos votos computados esteja comprometido e frisou que o aplicativo está apto para uso.

O diretor de projetos da Faurgs ressalta ainda que a plataforma – que custou R$ 1,3 milhão ao partido – tem capacidade para suportar uma quantidade de acesso muito superior ao do colégio eleitoral do PSDB.

– A Faurgs esclarece que, nas condições normais contratadas, o software desenvolvido funcionou perfeitamente. A plataforma utilizada (Azure Microsoft) tem capacidade para muito mais acessos do que o tamanho do colégio eleitoral [44.828 pessoas]. A instabilidade, portanto, se deu por condições externas ao aplicativo – assinalou.

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